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“Caixa Mágica”: criações de pacientes são expostas ao público
A Caixa Cultural Curitiba se transforma em um universo de superpoderes com a exposição “Caixa Mágica”. O projeto reúne obras de pacientes e de artistas convidados criadas em oficinas de artes plásticas realizadas no Hospital Pequeno Príncipe. As confecções utilizam materiais recicláveis da própria instituição, que foram ressignificados com o olhar único de cada criança e adolescente. A mostra tem entrada gratuita, conta com audiodescrição e pode ser visitada até o dia 24 de novembro.
De acordo com a coordenadora pedagógica do projeto, Elisa Cordeiro Brito, o tema possibilitou que os pequenos pudessem explorar a imaginação, mesmo durante a rotina hospitalar. “Conviver com crianças é enriquecedor, pois nos permite um vislumbre do que é escapar do mundo concreto, com sua rotina intensa e cheia de tarefas. De repente, como um passe de mágica, estávamos viajando e pensando coletivamente”, afirma. “A troca entre pais, cuidadores e pacientes foi enriquecedora. Como resultado, tivemos objetos maravilhosos que todos criaram, abordando o mesmo tema, mas de maneiras tão diversas”, complementa Elisa.
Oficinas criativas e artistas envolvidos na “Caixa Mágica”
O projeto, viabilizado pela Lei Rouanet, tem o Hospital Pequeno Príncipe como instituição beneficiada e conta com apoio da Caixa Cultural de Curitiba. Desde maio, já foram realizadas mais de 70 oficinas. Essas ações foram conduzidas por quatro artistas: Kátia Horn, André Mendes, Verônica Fukuda e Romã Rettamozo. Ao longo desse período, cerca de 600 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos, participaram ativamente das confecções.
Capacetes mágicos com Kátia Horn
Kátia Horn liderou a criação de capacetes mágicos feitos de caixas de remédio. “A oficina tinha a intenção de provocar nas crianças oportunidades de transformação, tanto dos materiais recicláveis quanto das condições energéticas e criativas. Penso que funcionou, porque as famílias se envolveram com muita intensidade no processo de criar superpoderes por meio dos objetos construídos”, destaca. Os skatistas olímpicos Augusto Akio e Luigi Cini, em visita ao Hospital Pequeno Príncipe, também participaram de uma das oficinas ministradas pela artista.
Gravuras em isopor com André Mendes
André Mendes utilizou a técnica da gravura em isopor para incentivar a conexão e o trabalho em equipe entre os pacientes e seus acompanhantes. “A isoporgravura é simples, mas o mais importante é o momento de observação, concentração e troca criativa. A experiência, com dinâmicas que incentivam a interação, como desenhar no ar e criar ilustrações juntos em papel, foi transformadora para mim. Essa conexão e descontração tornaram a experiência muito rica.”
Personagens com enfoque nos olhos com Verônica Fukuda
Verônica Fukuda incentivou a criação de personagens com ênfase nos olhos, que ela descreve como janelas que ligam o mundo interno com o externo e como um canal de comunicação poderoso. “Isso motivou a temática da oficina, e o resultado disso foi criar um espaço no cotidiano de todos para que estivéssemos 100% no momento presente: imaginando, criando, elaborando e divertindo-se.”
Armaduras e braceletes com Romã Rettamozo
Romã Rettamozo orientou a produção de armaduras e braceletes, com o intuito de despertar o superpoder adormecido dentro de cada criança e transformá-lo em objetos tangíveis. “O processo envolveu levar as famílias e crianças a refletirem sobre suas preferências – o que gostam de comer, o que as faz sorrir e o que lhes traz conforto. Na exposição, será possível ver um pouco dos frutos desse trabalho. Porém, o maior resultado ficou guardado no coração e sorriso de cada família que se engajou.”
Impacto positivo nas crianças e familiares
Para Carol Seelen, madrasta da paciente Lara, que participou das oficinas com os quatro artistas, a experiência impactou positivamente vários aspectos da vida da criança. “Além de expressar suas emoções e sentimentos, isso a distraiu das preocupações com a hospitalização e permitiu que socializasse com outras crianças. O ambiente contribuiu para que ela desenvolvesse sentimentos de pertencimento e empoderamento. A oficina Caixa Mágica deixou registros afetivos, criativos e sociais na memória dela e na minha também. Era mais um pilar de suporte para as crianças e os acompanhantes”, destacou.
Serviço – exposição “Caixa Mágica”
Data: até 24 de novembro de 2024
Horário: terça a sábado, das 10h às 20h; domingo, das 10h às 19h
Local: Caixa Cultural Curitiba – Galeria Mezanino (Rua Conselheiro Laurindo n.º 280, centro)
Ingressos: entrada franca
Mais informações: (41) 4501-8722 e Instagram @caixamagicaexp
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Parcerias e Meios de Implementação (ODS 17).