A cada ano, 28 mil bebês nascem no Brasil com cardiopatias congênitas - Hospital Pequeno Príncipe

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A cada ano, 28 mil bebês nascem no Brasil com cardiopatias congênitas

Em 12 de junho é lembrado o Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita. Na data, o Hospital Pequeno Príncipe, referência nacional em Cardiologia pediátrica, faz um alerta para a importância do pré-natal e do diagnóstico precoce
12/06/2017
O paciente Vitor Gabriel de Macedo, de quatro anos, tem uma cardiopatia congênita e faz tratamento no Hospital Pequeno Príncipe

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento oportuno de diversas doenças e representa mais chances de vida aos pacientes. No caso das cardiopatias congênitas, não é diferente. Caracterizadas pela má-formação na estrutura ou na função do coração, as enfermidades – como a CIA (comunicação interarterial), a Tetralogia de Fallot e a transposição das grandes artérias – atingem 28 mil bebês a cada ano no Brasil. Muitos deles morrem nos primeiros dias de vida sem ter seu problema de saúde diagnosticado.

Por isso, em 12 de junho, quando é lembrado o Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita, o Hospital Pequeno Príncipe – referência nacional em Cardiologia pediátrica e um dos três centros mais importantes do país – faz um alerta sobre a importância do pré-natal e do diagnóstico precoce. Alguns exames contribuem para que essas doenças sejam detectadas, como o ecocardiograma fetal, feito durante a gestação, e o Teste do Coraçãozinho, realizado ainda na maternidade, entre 24 e 48 horas após o nascimento. São procedimentos que auxiliam no planejamento do parto e no tratamento assim que o bebê nasce.

“As doenças congênitas são a segunda causa de mortalidade entre crianças, e de todas as anomalias desse tipo, 50% delas são cardiopatias congênitas, que não têm causas conhecidas. Se essas enfermidades forem tratadas e for dada qualidade no dia a dia do pequeno paciente, ele terá uma vida normal”, ressalta o cardiologista pediátrico do Pequeno Príncipe, Nelson Miyague. O tratamento pode ser feito com uso de medicamentos para controlar os sintomas, junto ao acompanhamento clínico; uso de cateter; e, em muitos casos, há a indicação de cirurgias.

Sinais e sintomas
Alguns sinais e sintomas das cardiopatias congênitas podem ser observados após o nascimento e durante o desenvolvimento dos meninos e meninas. Em bebês, os mais comuns são pontas dos dedos e/ou língua roxa; transpiração e cansaço excessivos durante as mamadas; respiração acelerada, enquanto descansa; dificuldade em ganhar peso; e irritação frequente e choro sem consolo.

Já entre crianças, os mais frequentes são o cansaço excessivo durante a prática de atividades físicas e a dificuldade de acompanhar o ritmo de outros garotos e garotas; crescimento e ganho de peso de forma não adequada; infecções pulmonares repetitivas; lábios roxos e pele mais pálida quando brinca muito; coração com ritmo acelerado; e desmaio. Ao perceber os sinais e sintomas, é preciso consultar um pediatra para a avaliação correta e a indicação do tratamento mais adequado.

  • Confira, no vídeo a seguir, tudo o que você precisa saber sobre as cardiopatias congênitas:

Referência nacional
O Hospital Pequeno Príncipe é referência em tratamento de cardiopatias congênitas e recebe todos os anos pacientes com essas enfermidades, sendo que muitos deles são submetidos a procedimentos cirúrgicos. Seu Serviço de Cardiologia é o que realiza o maior número de atendimentos ambulatoriais no país e o segundo em número de cirurgias. Também é o principal no que se refere a procedimentos em recém-nascidos com até 29 dias.

Conta com profissionais altamente capacitados – incluindo cirurgiões que operam somente crianças, a primeira equipe de eletrofisiologia pediátrica do país e um hemodinamicista – e uma estrutura exclusiva de atendimento e internação, incluindo uma UTI. Somente em 2016, o Serviço realizou 8.883 atendimentos ambulatoriais, 524 cirurgias e um transplante de coração. Registrou no mesmo período 986 internações, 434 cateterismos, 3.675 exames e 70 estudos eletrofisiológicos. Em mais de quatro décadas de atividades, já transformou mais de 15 mil vidas.

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