Verão: atenção redobrada às brincadeiras das crianças na piscina ou no mar é fundamental
Até o dia 9 de janeiro, de acordo com dados do Corpo de Bombeiros do Paraná, foram registradas sete mortes por afogamento no litoral do estado. O número é preocupante, já que no final da temporada 2018 o total de óbitos ficou em 6.
No Brasil, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de mortes por afogamento supera 6,5 mil casos ao ano. As crianças são as principais vítimas, sendo essa a segunda causa de morte entre meninos e meninas de um a nove anos.
Por conta das férias escolares e dos dias quentes de verão, as brincadeiras na água – sejam elas na piscina ou no mar – são uma boa opção para a garotada. Por isso, os pais e responsáveis devem sempre acompanhar os pequenos nesses momentos. “As crianças nunca devem ficar sozinhas, mesmo que utilizem boias. O acessório de segurança também pode ser uma armadilha, já que elas conseguem tirar com facilidade”, fala o pediatra do Hospital Pequeno Príncipe, Eduardo Gubert.
Outra medida importante diz respeito à observação das normas de segurança do ambiente. Muitas bandeiras e avisos sinalizam perigos em alguns locais. “Se está lá é para obedecer”, afirma o médico. Em caso de acidentes, é fundamental prestar os primeiros socorros com urgência. “Caso não haja ninguém apto no local, é preciso buscar ajuda. Quanto mais rápido for o processo, menos chance de sequelas”, reitera Gubert.
É verdade. Praticar qualquer exercício físico logo após comer, como nadar, correr ou pedalar, pode ser prejudicial à saúde. Após uma refeição leve, por exemplo, é preciso esperar 40 minutos para entrar na água. Isso ocorre porque, para digerir os alimentos, o estômago precisa receber fluxo sanguíneo. E ao se exercitar, o organismo passa a priorizar a distribuição do sangue para os músculos.