Quedas
“Uma casa não é feita pensando nas crianças”, aponta o médico. Por isso, as janelas devem estar sempre fechadas ou com redes de proteção. O cuidado também vale para os banheiros, que podem estar escorregadios, o que facilita a queda. O vidro, geralmente componente do box, também representa perigo. “Quando os pequenos caem, é preciso analisar a distância da queda, se formou ou não galo, se houve perda de consciência, tontura ou vômito. Geralmente, quando o acidente ocorre de uma altura de mais de um metro, é preciso procurar o serviço médico mais próximo”, explica Kiesel.
Queimaduras
Na cozinha, o forno e as facas são elementos que demandam atenção. “É um local propenso para queimaduras. Às vezes, as mães deixam o cabo da panela virado para o lado de fora do fogão e a criança puxa”. Nesses casos, não existe pasta de dente e nem pomada milagrosa. “Lavar bem o local da queimadura com água fria, limpa e alivia a dor. Depois disso, é necessário procurar um serviço médico”, afirma o pediatra.
Afogamentos
Os afogamentos também são comuns nessa época do ano. Uma criança não pode ficar sozinha próxima de piscinas ou baldes. “Além de engolir muita água, os meninos e meninas podem se afogar pelo susto – então ocorre o fechamento da glote e a asfixia.” O ideal é sempre estar com um adulto por perto para que caso a queda aconteça, ele possa retirar imediatamente a criança da água.
Intoxicação
O risco de intoxicação por medicamentos também é grande. “Os remédios devem estar sempre guardados”, orienta Kiesel que também deixa um alerta para os pais: “Em alguns casos, quando se ingere derivados de petróleo ou detergentes, por exemplo, não é indicado provocar vômitos, pois a inalação do produto é que pode ser perigosa”.
Esquecimento
Deixar os pequenos presos em carros também é comum. “Com a mudança de rotina e a distração constante provocada pelo uso de smartphones, os pais esquecem seus filhos”. Em locais quentes, de duas a três horas são suficientes para causar graves danos à criança.
Objetos engolidos
É importante que os pais não deixem disponíveis às crianças objetos pequenos. “É preciso, por exemplo, observar a indicação de idade dos brinquedos”, alerta o médico. Baterias e ímãs são considerados materiais tóxicos que, quando engolidos, podem causar danos. “Nesses casos, assim que os pais perceberem que houve a ingestão, é necessário consultar”, aponta.