Paciente Yasmin Haerter Garcia

Paciente Yasmin Haerter Garcia

“Os primeiros sintomas foram quando a Yasmin tinha 2 anos de idade. O olho dela ficava lacrimejando e um pouco vermelho. Pensei que poderia ser conjuntivite. Mas, no decorrer do dia, o olho foi inchando. Levei ela ao hospital e fomos encaminhadas para Porto Alegre. Foi quando a diagnosticaram com linfangioma atrás do olho direito, o que empurrava o globo ocular para frente. Morávamos em Cascavel, no interior do Paraná, quando viemos para o Pequeno Príncipe. A Yasmin chegou aqui com o olho projetado para fora, não conseguia fechar as pálpebras nem enxergar direito. Foi então, aqui no Hospital, que encontraram uma solução. Tivemos o acompanhamento das equipes de pediatria, neurocirurgia, oncologia, cirurgia vascular, otorrinolaringologia e oftalmologia. Todos se empenharam no caso da Yasmin e estavam preocupados em como resolver o problema dela sem partir para um procedimento invasivo. Foi quando nos explicaram que a cirurgia era inédita e que tinha chance de dar certo. Os médicos fizeram o procedimento e foi um sucesso. Para nós, mães, a felicidade é indescritível.

A Yasmin dizia: ‘Você percebeu, mãe, que todos aqui são anjos sem asas?’ E, realmente, todos os profissionais do Pequeno Príncipe são anjos sem asas. Nós fizemos todo o tratamento pelo SUS, não nos foi cobrado nada e fomos muito bem atendidos. Inclusive, o SUS está de parabéns. Utilizamos o Programa Família Participante e devemos ser gratos. Você não está em sua casa, e no Hospital você ganha um lugar para dormir, além de cobertor, sabonete, xampu, creme dental e toalha. Aqui você tem tudo. A Yasmin também teve acompanhamento escolar, e eu não imaginava que isso era possível em um hospital. Não tenho palavras para agradecer. Eu estava conversando com uma mãe e disse para ela não ficar nervosa, pois os profissionais do Pequeno Príncipe são responsáveis. E tenho certeza de que Deus guia a mão de cada um para ser feito o melhor – e realmente é feito o melhor. Estou muito feliz porque estou voltando para casa sabendo que o problema está solucionado. Agora teremos o acompanhamento no Hospital, e sei que não haverá progressão naquela região [do olho da Yasmin]. Isso me deixa muito confortada.”

Cleci Flores Haerter, mãe da paciente Yasmin Haerter Garcia. Após ser atendida por diversas especialidades, ela foi encaminhada para o Serviço de Radiologia Intervencionista  para realizar um procedimento minimamente invasivo. A cirurgia inédita no Brasil, realizada no Hospital Pequeno Príncipe, devolveu à pequena a chance de continuar enxergando.

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