Na seleção
A conversa com Zinho encerrou a gravação das entrevistas. O meio campista – que jogou na Seleção Brasileira e fez parte do time tetracampeão mundial em 1994 – falou da relevância de vestir a camisa do Brasil. “Todo jogador quer representar o país. Ter feito isso e ainda ter conquistado o título daquela Copa, me deixou com a sensação de dever cumprido”, disse. O craque, que começou a sua trajetória no Flamengo, falou da satisfação de fazer parte da diretoria do alvinegro praiano. “Para mim, foi uma honra o Santos ter aberto suas portas, já que foi um clube pelo qual não joguei em minha carreira”, concluiu.
Craques do Santos são entrevistados por pacientes
Pacientes do Hospital Pequeno Príncipe atuaram como apresentadores e repórteres na manhã desta quarta-feira, 19, durante a gravação de uma edição especial do Canal Pequeno Príncipe. Eles entrevistaram craques do Santos Futebol Clube, que conheceram a instituição durante passagem do equipe por Curitiba (leia mais aqui).
O zagueiro Edu Dracena, o goleiro Aranha e o gerente de futebol Zinho foram os entrevistados. Preconceito, trajetória profissional e a situação do alvinegro praiano no Campeonato Brasileiro de 2014 estiveram entre os temas desse bate-papo, que em breve será disponibilizado no YouTube, no endereço www.youtube.com/CanalPequenoPrincipe.
Lucas Gabriel Consoni, paciente de 13 anos – que é atleta paraolímpico nas modalidades de corrida, arremesso de peso e pelota –, entrevistou Aranha e tocou em um assunto que foi muito debatido em todo o país, por conta de uma situação vivida durante a partida contra o Grêmio pelas oitavas de final da Copa do Brasil: o preconceito. “Eu não gostei nada dessa situação, que infelizmente ainda acontece. Mas o fato de a maioria das pessoas ter se manifestado contra a atitude daqueles torcedores já ajuda muito e faz esse comportamento diminuir”, salientou o goleiro.
Em seguida, foi a vez do paciente Bruno Santos, de 13 anos, entrevistar Edu Dracena. O capitão do clube falou sobre a sua trajetória e contou que tudo começou a partir de um sonho. “Todo moleque sonha quando criança em ser jogador de futebol. Eu larguei a minha família e meus amigos e fui atrás desse sonho. Graças a Deus deu certo e consegui”, relatou ele, que integrou clubes brasileiros – Guarani, Cruzeiro e Santos –, além de ter atuado na Grécia e na Turquia.
O zagueiro também foi indagado sobre a situação atual do Santos, que até esta quarta-feira ocupava a nona colocação na tabela do Campeonato Brasileiro. “Não é a situação que gostaríamos, que imaginamos para este ano. Fizemos de tudo pelo nosso objetivo, mas não deu muito certo. Que sirva de lição para os próximos anos”, afirmou. Ele também confessou que gostaria de encerrar a carreira jogando pelo Santos, com o qual tem mais um ano de contrato. “Só não sei se o clube vai me querer”, brincou. E completou: “Devemos fazer o melhor e eu sempre busco isso. O importante é não baixar a cabeça.”