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Beijo em bebês: por que é importante evitar?
A chegada de uma nova criança à família é sempre motivo de alegria para todos. Os pequenos são naturalmente muito fofos, e é comum que exista a vontade de enchê-los de amor e carinho. Entretanto, é preciso cautela no que diz respeito a beijo em bebês. Isso porque esse simples ato pode causar doenças sérias em um sistema imunológico que ainda está em desenvolvimento.
O pediatra Renato Valério, do Hospital Pequeno Príncipe, destaca que, por mais saudável que o bebê seja, ele continua sendo um ser muito frágil. “Por isso, recomenda-se que os familiares mais próximos da criança, como os pais e avós, deem beijo em bebês apenas na cabeça, no couro cabeludo, evitando o contato com as vias respiratórias”, alerta o especialista.
Além desse cuidado de evitar o contato próximo com o rosto da criança, o pediatra reforça que, em caso de qualquer sintoma fora do comum, como tosse, secreção nasal, febre, entre outros sinais, o contato deve ser evitado. “Nesses casos, para quem cuida da criança, o uso de máscara de proteção é essencial, bem como a higiene frequente das mãos”, completa.
Principais riscos do beijo em bebês
Ao expor a criança a beijos, pode-se expelir gotículas que talvez estejam contaminadas por vírus, bactérias ou fungos. Evitar esse hábito contribui para cessar:
- doenças respiratórias, como gripe, resfriado e coronavírus;
- candidíase oral (o famoso sapinho);
- mononucleose (doença do beijo);
- caxumba; e
- catapora.
O alerta também vale para beijo dado na boca das crianças. “A boca do bebê é bonita, delicada, mas não é lugar de beijo. Não é higiênico e não é seguro. O beijo na boca é um ato de amor para adultos”, diz o pediatra. Estar perto dos pequenos, compartilhar os momentos e fazer carinho, essas são formas de demonstração de afeto que podem ser manifestadas sem moderação.
Cuidados para além do beijo
A recomendação é que nos três primeiros meses, até as principais vacinas estarem em dia, os pequenos não sejam expostos a ambientes externos à casa. É importante que o bebê seja mantido em um ambiente calmo e seguro, como no quarto dos pais ou no seu, evitando o estresse da reunião dos adultos.
“Se for muito necessário sair com o bebê, é fundamental que se opte por ambientes ventilados, longe de aglomerações, com conforto térmico e tranquilidade sonora”, pontua Valério. Esses cuidados são essenciais para preservar o desenvolvimento saudável e, assim, a capacidade de resposta imunológica da criança, que é adquirida por meio do aleitamento materno e amadurecida com a idade.