Rita de Cássia Cersosimo Lous: a psicóloga que atua no Setor de Voluntariado

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Rita de Cássia Cersosimo Lous: a psicóloga que atua no Setor de Voluntariado

“Eu tenho um amor muito grande pelo Hospital. Eu penso que não conseguiria viver sem trabalhar nessa instituição. A riqueza que o Pequeno Príncipe traz, as relações com os colaboradores, pacientes e com a própria diretoria, me faz querer sempre fazer o meu trabalho da melhor forma possível”.
02/04/2020
Rita de Cássia Cersosimo Lous
Rita de Cássia Cersosimo Lous participou do crescimento e desenvolvimento de várias áreas do Hospital Pequeno Príncipe.

Há 26 anos atuando no Pequeno Príncipe, Rita de Cássia Cersosimo Lous já viu e viveu muitas histórias por aqui. Participou do crescimento e desenvolvimento de várias crianças e, inclusive, do Hospital. Formada em Psicologia, Rita coordena o Setor de Voluntariado e trabalha junto com pessoas que dedicam o seu tempo e amor ao maior hospital pediátrico do Brasil. Com uma trajetória cheia de aprendizados, tem muita gratidão em fazer parte de uma instituição com história centenária e não imagina a sua vida sem o Pequeno Príncipe.

O início

“Eu trabalhava em um projeto da Universidade Federal do Paraná, que realizava trabalhos em creches da região metropolitana de Curitiba. Ao final de nove anos, a coordenadora nos instruiu a procurar emprego, porque o projeto estava finalizando. Nessa época, eu já estava formada e uma professora da UFPR, que era amiga de uma colaboradora do Setor de Recursos Humanos do Pequeno Príncipe, falou que estava precisando de uma coordenadora para o Setor de  Voluntariado, com a formação em Psicologia. A minha professora, então, passou a informação da vaga para nós, que trabalhávamos no projeto. Passei no processo seletivo e estou trabalhando no Hospital até hoje.”

Caminho de muito aprendizado

“Minha trajetória no Pequeno Príncipe foi muito rica. Eu me desenvolvi, amadureci e aprendi a ver um outro lado da vida. Eu sempre digo para quem trabalha comigo, que todo dia aqui no Hospital é um dia e que nós nunca sabemos o que vai acontecer. De fato, nunca é igual, sempre traz uma bagagem muito grande. Nós, do Setor de Voluntariado, temos uma função bem específica. Mas se chover e tiver algum alagamento, nós temos que ajudar, se faltar uma mãe, nós temos que ir atender o paciente. Às vezes nós descobrimos uma situação pelo choro de uma criança, vamos conversar com a mãe e ela conta o que aconteceu, e nessas situações nós percebemos que tem uma história por trás. A minha equipe também está preparada, porque dentro do Hospital passamos por diversas situações. Aprendemos a ter flexibilidade, boa atuação, a pensar rápido e a agir coordenado, porque são diversas situações todos os dias.”

História marcante

“Quando eu entrei no Hospital minha sala era na frente do setor de Nefrologia. Hoje não é mais, nem a minha sala e nem a Nefrologia no mesmo lugar. Na época, as crianças vinham conversar comigo, porque eu levava os brinquedos para elas. Algumas começaram a fazer hemodiálise muito cedo, cresceram no Hospital e eu vi todo o desenvolvimento deles. Teve uma moça que começou a hemodiálise com seis anos e me pedia brinquedo quando era criança. Quando eu engravidei, ela fez uma toalhinha com o nome do meu filho e me deu. Com pouco mais de vinte anos ela fez o transplante. Quando adulta ela trabalhou comigo e ficou uns bons anos como colaboradora do Hospital e foi uma pessoa que eu conheci desde pequena. Essa foi apenas uma história, mas eu vivenciei muitas outras aqui na instituição.”

A força do centenário do Pequeno Príncipe

“Eu valorizo muito a parte histórica do Hospital, porque foram voluntários que começaram tudo isso. Eu percebo como eles são importantes para a instituição. Uma gratidão imensa pela Dona Ety, que há mais de cinco décadas está como presidente voluntária da mantenedora. Participar e ver todo o caminho que o Pequeno Príncipe percorreu, o quanto se desenvolveu, avançou, evoluiu é muito legal, porque mostra um trabalho sério e transformador de vidas. O número de voluntários demonstra o quanto o Hospital é forte, eles têm uma confiança absoluta na instituição, pois eles não são colaboradores, mas participam do voluntariado porque amam.”

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