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Açúcar na infância: evitar a oferta contribui para um futuro mais saudável
O consumo de doce aumenta a chance de obesidade ainda na infância e também pode gerar prejuízos na vida adulta. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda que a ingestão de açúcar seja evitada antes dos 2 anos. Neste Dia Mundial da Alimentação, o Hospital Pequeno Príncipe destaca que os primeiros anos de vida são importantes para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis.
Mas os dados do levantamento encomendado pela Tetra Pak, que mostram que 38% das crianças de 2 a 3 anos consumiram mais doces durante a pandemia, merecem atenção. “A exposição ao açúcar pode acarretar dificuldades na aceitação de outros tipos de alimentos, como frutas, verduras e legumes. Além disso, contribui para o excesso de peso, cárie dentária e doenças crônicas como obesidade e diabetes mellitus”, alerta a nutricionista Ana Claudia Guerreiro, do Hospital Pequeno Príncipe.
Durante os primeiros 2 anos de vida, recomenda-se não oferecer nenhum tipo de açúcar (refinado, cristal, mascavo, mel, melado e rapadura) nem produtos ou preparações que contenham açúcar (ultraprocessados, biscoitos, bolos, guloseimas, gelatinas, iogurtes, achocolatados, bebidas açucaradas e gaseificadas). Depois dos 2 anos de idade, a oferta de pequenas quantidades de alimentos com açúcar não prejudicará a aceitação de outros alimentos.
Melhores substituições para o açúcar
A nutricionista destaca que os primeiros anos de vida são importantes para a formação dos hábitos alimentares, no entanto a variedade e a forma com que os alimentos são oferecidos influenciam a formação do paladar e a sua relação com a alimentação. “A criança que come alimentos saudáveis e adequados terá maiores chances de na vida adulta ser consciente e ter autonomia para fazer boas escolhas alimentares”, pontua.
Substitua o açúcar por opções naturais, como:
- banana madura;
- tâmara;
- ameixa seca;
- uvas passa;
- purê de maçã;
- baunilha; ou
- canela.
Nova rotulagem de alimentos
Além de mudanças na tabela de informação – como a obrigatoriedade de declarar a quantidade de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes –, a novidade impacta a rotulagem nutricional frontal sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde. A nova regra já vigora desde o dia 9 de outubro, mas os produtos que estão no comércio podem demorar um pouco mais para incorporarem as alterações.