Crianças conhecem manifestação folclórica no Pequeno Príncipe
O folclore brasileiro é repleto de histórias, lendas e causos que retratam diversos personagens, como Saci-Pererê, Mula sem Cabeça, Curupira, Boitatá, e tem, inclusive, o Boi que ressuscita, entre outras representações populares regionais. Para fortalecer os laços populares com a cultura, o Brasil celebra no dia 22 de agosto, o Dia do Folclore.
No Hospital Pequeno Príncipe, as crianças e adolescentes também têm contato com esse mundo mágico. Entre os projetos desenvolvidos na instituição está o Bumba Meu Boi, uma das expressões populares mais comemoradas no país. O espetáculo é encenado pela Trupe Parabolé, que elaborou uma apresentação cênico-musical divertida com instrumentos, roupas coloridas e um boneco do boi. Dois atores interagem com a plateia, estimulando o público a participar das histórias.
“As tradições folclóricas são parte da alma de um povo. Conhecê-las e cultivá-las é uma maneira de nos tornarmos mais ‘brasileiros’ e de alimentarmos em nós o espírito de festa e de convivência comunitária. Quando participam conosco da história do boi, as crianças e seus familiares dão vida a uma tradição ancestral profundamente brasileira, ingênua e bela”, afirma o coordenador do Setor de Educação e Cultura (Educ), Cláudio Teixeira.
O Educ foi criado como setor em 2002, no entanto as atividades voltadas a proporcionar acompanhamento educacional aos pacientes internados e a viabilizar espetáculos variados para entreter e apresentar manifestações culturais aos pacientes e seus familiares existem desde os anos 1990.
O projeto foi viabilizado pela Lei Rouanet e patrocinado pelas empresas Cia Cable Tele Informática Comércio e Representações Comerciais Ltda, Gestamp Paraná S.A, Mondelez Brasil, Servopa S/A Comércio e Indústria e Sul Defensivos Agrícolas Ltda.
Bumba Meu Boi
Uma das manifestações folclóricas mais tradicionais no país, o Bumba Meu Boi reúne música, dança, circo e teatro. A lenda retrata a vida de um casal de escravos: Francisco e Catirina. Durante a gravidez, Catirina tem vontade de comer língua de boi, obrigando o marido a matar o boi mais bonito do dono da fazenda em que trabalham para satisfazê-la. Ao perceber a morte do animal, o fazendeiro reúne curandeiros e pajés para ressuscitar o boi. Quando esse retorna à vida, todos comemoram e assim se inicia a festa.
Parabolé Educação e Cultura
A Parabolé Educação e Cultura desenvolve projetos culturais que apresentam interesse educacional e social. Seus serviços são oferecidos a escolas públicas e particulares, empresas, secretarias municipais e estaduais de educação e cultura. Seus produtos são destinados a crianças, educadores, pais, pesquisadores e todo público interessado em cultura e educação. Para saber mais: http://www.parabole.com.br.