Missa celebra as cinco décadas de trabalho voluntário de Ety Gonçalves Forte
Uma missa de ação de graças marcou a celebração dos 50 anos de atividades de Ety Gonçalves Forte à frente da Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, mantenedora do Hospital Pequeno Príncipe, e também do Dia do Voluntário Paranaense (27 de setembro). O evento reuniu voluntários, colaboradores, médicos, pacientes, familiares e apoiadores da causa da saúde infantojuvenil na Praça do Bibinha (área de eventos e ações sociais da instituição).
Como presidente voluntária, dona Ety transforma há cinco décadas a vida de meninos e meninas de todo país. “Eu não cheguei aqui por acaso. Meu primeiro dia foi lavando chão com a ajuda das irmãs, que se tornaram minha segunda família. Ao ingressar no Hospital, me tornei não apenas uma mulher, mas sim uma ‘mulher gente’. Revi todos os meus valores. Passei a viver a dor de cada criança e eu é que tenho muito a agradecer aos amigos que estiveram sempre comigo nessa jornada”, emocionou-se.
A missa foi celebrada pelo padre Leandro Pinheiro, da Paróquia Menino Jesus de Praga, que ressaltou a missão sublime a que se dedica dona Ety e milhares de outros cidadãos. “Estamos aqui para celebrar a vida dos voluntários, que agem como os discípulos de Jesus”, falou.
A irmã Lourdes Nogueira da Silva, que coordena a Pastoral Hospitalar do Pequeno Príncipe, ressaltou os 22 anos de atividades do grupo e a inspiração constante de dona Ety a cada atividade realizada. “Sua doação a essa causa nobre nos traz incentivo e esperança”, afirmou.
Emoção
A missa de ação de graças, com participação emocionante do Coral In Matris Corde, da Paróquia Imaculado Coração de Maria, teve momentos mais que especiais. Dona Ety recebeu homenagens especiais das três filhas, que cresceram no Hospital, e também das crianças – seus eternos príncipes e princesas – , voluntários e profissionais que atuam no Pequeno Príncipe.
Para Ety Cristina Forte Carneiro, diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe, a mãe é um exemplo a ser seguido. “É nossa inspiração diária. É a mãe não só de suas três eternas meninas, mas sim de todas as crianças que já passaram ou estão aqui. Aceite o nosso muito obrigada, mãe”, reiterou.
Patricia Forte Rauli, diretora-geral da Faculdades Pequeno Príncipe, não conteve as lágrimas ao relembrar a trajetória de dona Ety. “Com ela aprendemos a entender que ‘o essencial é invisível aos olhos’”, contou.
Tatiana Forte, diretora de extensão da FPP, lembrou das experiências vividas na instituição, que moldaram sua trajetória profissional e a própria vida. “A dona Ety mostrou como se arregaça as mangas e trabalhou muito. Nunca quis os holofotes. É a mulher das cores, dos sonhos, da criatividade”, comentou.