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Gilson Roberto do Amaral: o encontro da vocação no Centro de Imagem
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Gilson Roberto do Amaral encontrou em Curitiba não apenas um novo lar, mas também uma jornada de descobertas e realizações. Vindo de Porto Amazonas, no Paraná, ele chegou à capital paranaense aos 13 anos. Uma oportunidade de estágio na recepção surgiu e conectou sua história à do Hospital Pequeno Príncipe em 2002. Em pouco tempo, encantou-se pelo ambiente hospitalar e pelo potencial de ajudar crianças. E foi na instituição que descobriu sua verdadeira vocação: tornar-se técnico de radiologia. Com o incentivo da equipe, ele decidiu especializar-se e concretizar esse sonho, dando início a uma carreira que une cuidado, aprendizado e dedicação no Centro de Imagem.
De Porto Amazonas ao Pequeno Príncipe
“Sou de Porto Amazonas e vim para Curitiba aos 13 anos para morar com minha avó. Naquela época, eu ainda estava no ensino médio e comecei a trabalhar cedo. Em 2002, uma prima minha que atuava no Hospital Pequeno Príncipe me indicou para um estágio na recepção do setor de Raio-X, no prédio histórico César Pernetta. Trabalhava durante a noite, em turnos de 12 horas. No ano seguinte, em 2003, fui efetivado como recepcionista, ainda no mesmo esquema de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso. Foi ali que tudo começou para mim profissionalmente.”
A verdadeira vocação
“Antes disso, não conhecia nada sobre essa área médica, mas tudo mudou depois que comecei a trabalhar no setor de Raio-X. Conversando com os técnicos e a equipe, recebi incentivo para me especializar. Pensei: ‘Já estou dentro do Hospital, então as chances de crescer nessa área são maiores.’ Além disso, gostava muito de trabalhar com as crianças e com o pessoal da equipe. Então, em 2008, decidi fazer o curso de Radiologia e me tornei técnico em radiologia no Hospital Pequeno Príncipe. Até então, eu não tinha uma profissão definida ou uma ideia clara do que queria para o futuro, mas foi aqui que tudo se encaixou.”
Alegria das crianças
“Sempre quis trabalhar com crianças, e estar no Hospital tornou isso possível. Para mim, é a explosão da felicidade, sabe? Realmente gosto de trabalhar com elas. As crianças têm uma energia especial, e é muito gratificante poder fazer parte disso. Além disso, tenho a sorte de contar com uma equipe muito boa, o que torna tudo ainda melhor. A gente chega com as crianças, e, como já estamos aqui há bastante tempo, acabamos conhecendo muitos pacientes. Assim, se cria um vínculo. A gente conversa, brinca, isso torna tudo mais especial.”
Pai e profissional no mesmo lugar
“Sou uma pessoa tranquila, gosto de estar em casa cuidando dos meus filhos. Tenho dois: uma menina de 9 anos e um menino de 4. Minha rotina é sair do Hospital, buscar na escola e ir para casa cuidar deles. Minha filha faz tratamento no Serviço de Ortopedia do Pequeno Príncipe. Como pai, é muito bom saber que eles recebem um ótimo atendimento. Trabalhar com crianças pesa ainda mais para quem tem filhos. Me coloco no lugar dos pais, sinto junto, sabe? É impossível não pensar: ‘Nossa, como pode passar por isso?’ É algo que mexe.”
Rotina no Centro de Imagem
“No meu dia a dia, a rotina é intensa, mas muito recompensadora. Chego de manhã e começo com as rotinas da UTI, atendendo os pacientes internados. Depois disso, descemos para os exames contrastados, onde acompanho todo o processo junto com os médicos. Também atendemos emergências e realizamos exames de raio-X e tomografias, tanto de pacientes internados quanto de externos que vêm só para realizar os procedimentos. Nos finais de semana, a rotina inclui tomografias.”
Evolução da radiologia
“Quando comecei, nada era digitalizado. Usávamos reveladoras e fixadoras para os exames, e os aparelhos de raio-X eram antigos, nada parecidos com os modernos de hoje. A evolução foi enorme. Vimos a chegada da tomografia digital e da ressonância magnética, e eu acompanhei toda essa transformação. Claro, tivemos que nos adaptar, mas a tecnologia trouxe muitos avanços para o trabalho. As salas também mudaram, pois são decoradas de forma lúdica, o que faz muita diferença no atendimento das crianças. Elas ficam mais à vontade e torna o atendimento mais humanizado.”
“Foi aqui que eu aprendi a ser alguém, sabe? Antes, não conhecia nada, não tinha perspectiva de ter um emprego bom. Foi a instituição que me proporcionou isso.”
Conexão com o Hospital
“O Hospital Pequeno Príncipe representa muito na minha vida. Foi aqui que eu aprendi a ser alguém, sabe? Antes, não conhecia nada, não tinha perspectiva de ter um emprego bom. Foi a instituição que me proporcionou isso. Comecei na recepção, tive contato com o raio-X, e o pessoal foi me incentivando, falando que valia a pena, que era uma área legal. Isso foi muito importante para mim. Tudo o que conquistei começou aqui, e eu sou muito grato por isso.”