Multas judiciais ajudam a mudar a realidade do Pequeno Príncipe e beneficiam milhares de crianças - Hospital Pequeno Príncipe

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    Multas judiciais ajudam a mudar a realidade do Pequeno Príncipe e beneficiam milhares de crianças

    Desde 2013, instituições da área da Justiça foram responsáveis pela doação de R$ 7 milhões em prol da saúde infantojuvenil
    13/02/2020
    José Álvaro da Silva Carneiro, diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, com Deltan Dallagnol, procurador da República.

    Nos últimos 100 anos, o Pequeno Príncipe vem demonstrando sua importância na assistência em saúde da criança curitibana, paranaense e brasileira. Instituição filantrópica, destina 70% de sua capacidade de atendimento para pacientes do SUS. Mas oferecer medicina de qualidade, integral e humanizada exige, além de uma gestão cuidadosa e assertiva, a busca incessante de novas fontes de recursos e apoiadores.

    Ao longo de um século, o Hospital contou com a presença ativa da comunidade em seus múltiplos segmentos. Todos contribuíram de forma significativa para a manutenção das atividades e modernização da infraestrutura, garantindo o direito à assistência e saúde de crianças e adolescentes. Entre os parceiros e apoiadores destacam-se instituições da área da Justiça como o Ministério Público do Trabalho do Estado do Paraná (MPT-PR), Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) e o Ministério Público Federal do Paraná. Parceiro de longa data, o apoio do MPPR vai muito além de questões financeiras. A instituição sempre esteve ao lado do Pequeno Príncipe na promoção e defesa de direitos da infância e adolescência.

    Em 2016, o Pequeno Príncipe reinaugurou seu lactário com recursos oriundos de Ação Civil Pública ajuizada pelo MPT-PR. A destinação de multas trabalhistas tem sido revertida em benefícios para milhares de crianças. Este espaço produz, por mês, aproximadamente 20 mil mamadeiras e 11 mil frascos de nutrição enteral. A reforma do local contribuiu para a melhora do fluxo de trabalho e para o controle da infecção hospitalar e ainda atende a exigências do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária.

    O Serviço de Hemodiálise também ganhou melhorias com recursos oriundos de multas judiciais. Em julho de 2017, novas poltronas foram instaladas para oferecer mais conforto aos pacientes que precisam ficar horas sentados para realizar o tratamento. Considerado um dos serviços mais completos do Brasil, que atende desde a clínica inicial até o transplante de rim, é o único do Paraná a oferecer hemodiálise específica para o público infantojuvenil.

    Esses são dois exemplos, entre tantos outros benefícios proporcionados pelas multas judiciais, que, desde 2013, permitiram um investimento de quase R$ 7 milhões para o Hospital, recurso revertido em prol de milhares de crianças.

    “Tudo em saúde tem um custo alto – equipamentos, medicamentos, treinamentos e aperfeiçoamento. E para oferecer saúde de qualidade sem distinção, levando em consideração que os repasses do SUS têm um deficit de 62%, precisamos muito do apoio de toda sociedade”, ressalta o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.

    Em busca de novos apoios para a causa da saúde infantojuvenil, Carneiro reuniu-se com o procurador da República, Deltan Dallagnol, que em 2019 solicitou que o cachê, no valor de R$ 22,5 mil, que iria receber por conta de uma palestra realizada na Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná, fosse revertido para o Hospital. Para o Pequeno Príncipe, essa foi uma oportunidade para estreitar laços com o Ministério Público Federal do Paraná.

    “Estamos na terra de passagem e temos uma oportunidade para deixar um legado, uma contribuição única para nossa comunidade e o mundo. O Hospital Pequeno Príncipe é fruto da bondade de pessoas que perceberam isso e têm deixado uma marca palpável de amor às pessoas e de cuidado com a vida. É gratificante fazer parte dessa família de colaboradores, cuja solidariedade reforça nossos laços de comunidade e melhora o futuro dos nossos filhos. Ver o trabalho do hospital nos estimula a fazer a nossa parte e a sempre nos perguntar: qual é o meu legado?”, disse o procurador.

    Para José Álvaro, promover assistência em saúde para as crianças e suas famílias tem significados simbólicos muito relevantes. “O principal é que a criança traz consigo a percepção de esperança no futuro. Cuidar bem de nossos pequenos pacientes demonstra nosso compromisso na construção de um amanhã saudável e sustentável”, considera.

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