Vamos conversar sobre depressão? - Hospital Pequeno Príncipe

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Vamos conversar sobre depressão?

O transtorno, que pode afetar pessoas de qualquer idade, inclusive as crianças, foi escolhido como tema da campanha do Dia Mundial da Saúde (7 de abril) em 2017
07/04/2017


Este Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, traz à tona uma questão fundamental: a depressão em todas as fases da vida, inclusive na infância. O transtorno, que já atinge 350 milhões de pessoas e é a principal causa de incapacidade no mundo, foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde como tema para celebrar a data.

A campanha “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em português) tem por objetivo reforçar a importância do diálogo como meio de prevenção da depressão. Entre as crianças, a aproximação é ainda mais importante, já que é a forma mais eficaz de descobrir a doença.

Sintomas
Engana-se quem pensa que os meninos e meninas não têm depressão. Apesar de sofrerem com os sintomas, muitas vezes, não conseguem compreender a gravidade do transtorno e pedir ajuda. Por isso, ficar atento aos sinais é essencial. “A observação e avaliação familiar são muito importantes no diagnóstico da doença”, aponta a psiquiatra do Hospital Pequeno Príncipe, Maria Carolina Oliveira Serafim.

Podem ser sintomas da depressão em crianças:
– Irritabilidade
– Ansiedade
– Choro fácil
– Dificuldade para dormir
– Dificuldade para se alimentar

Fatores de risco
Complicações familiares, como presenciar brigas constantes dos pais; perdas de vínculo significativas, por exemplo, a morte de algum amigo próximo; catástrofes, como acidentes de trânsito e disfunções químicas, causadas pelo uso de drogas e álcool são algumas das causas da depressão. “Nas crianças, o abandono da infância por diversas razões e o bullying, frequentemente observado nas escolas, também podem refletir comportamentos depressivos”, destaca a médica. “Por isso, o amparo familiar, escolar e de toda a sociedade são essenciais para prevenir o transtorno”, ressalta.

Tratamento
O tratamento da depressão passa pelo acompanhamento psicológico e psiquiátrico e pode, ou não, envolver o uso de medicamentos. “Cada caso é único e deve ser analisado em sua singularidade. Nas crianças, o acompanhamento deve ser também familiar, para entender as causas que motivaram o transtorno”, relata Maria Carolina. O acompanhamento de um profissional de saúde especializado, portanto, é fundamental. Em casos extremos, a depressão pode levar ao suicídio.

Saúde física e depressão
Sabe-se que a pessoa com o transtorno está sujeita a uma série de outras doenças. Ao mesmo tempo, enfermidades crônicas ou problemas pontuais de saúde mais sérios podem levar à depressão. Pensando na relação entre as doenças orgânicas e de ordem psicológica, o Hospital Pequeno Príncipe oferece acompanhamento psíquico aos pacientes internados na instituição e seus acompanhantes. “É importante perceber que o problema orgânico e o psicológico caminham lado a lado. Aqui no Hospital, o trabalho é conjunto”, afirma a especialista.

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