Um exemplo de amor ao próximo - Hospital Pequeno Príncipe

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Um exemplo de amor ao próximo

Há 55 anos, Ety da Conceição Gonçalves Forte, presidente voluntária da associação mantenedora do Pequeno Príncipe, inspira todos a fazerem o melhor a crianças e adolescentes
28/08/2021
Dona Ety – como é carinhosamente chamada – implantou um novo olhar sobre a saúde infantojuvenil.

 

Um sonho conjunto fez com que o Hospital Pequeno Príncipe se tornasse realidade. Ety da Conceição Gonçalves Forte, presidente voluntária da associação mantenedora do Pequeno Príncipe, dedica mais de meio século da sua vida ao Hospital. Com amor e ousadia, Dona Ety – como é carinhosamente chamada – implantou um novo olhar sobre a saúde infantojuvenil, que uniu os avanços da ciência e tecnologia com a empatia, compaixão, dignidade e equidade.

Neste 28 de agosto, data em que Dona Ety celebra 55 anos como presidente da Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, o Pequeno Príncipe agradece em nome de todos os meninos e meninas que tiveram a vida transformada. Se hoje a instituição é reconhecida como referência em pediatria no Brasil, é devido à sua atuação visionária e revolucionária.

Dona Ety transforma, articula, envolve políticos, empresários e cidadãos e torna o mundo melhor.

“Quando assumi a presidência, firmei comigo mesma o compromisso de trabalhar para oferecer sempre o melhor a todas as crianças e suas famílias: o melhor cuidado, a melhor atenção, a melhor medicina. Na nossa trajetória, enfrentamos dificuldades de todas as naturezas. Os desafios foram e continuam sendo diários, mas não abrimos mão do nosso compromisso”, discorre.

Dona Ety coloca na vida suas inquietações, comoções e alegrias. Assim, transforma, articula, envolve políticos, empresários e cidadãos e torna o mundo melhor. “Urgentemente, nós temos que modificar as políticas sociais, investir mais em educação e em saúde de qualidade. Temos que insistir e investir em generosidade, compreensão e amor ao próximo. Vejo que o mundo está perdendo esses sentimentos. Cabe a cada um cumprir sua parte em amar, ser generoso e ter empatia ao próximo. Podemos dar a chance de as crianças crescerem em um mundo mais bonito do que este em que estamos vivendo”, reflete a presidente voluntária.

“O Hospital Pequeno Príncipe cresceu e se transformou como nossas crianças, e hoje nos orgulhamos do que representa à sociedade, um lugar com amor e segurança para a proteção de nosso bem maior, a vida. Sem dúvida, o Pequeno Príncipe é um lugar único, especialmente porque Dona Ety coloca no ambiente seus valores de amor e solidariedade, agregados à ciência”, homenageia o diretor técnico do Hospital, Donizetti Dimer Giamberardino Filho.

Trajetória inspiradora
A história do Hospital se cruza com a de Dona Ety em 1966. Uma jovem artista plástica, recém-chegada a Curitiba, mãe de três meninas e com um desejo enorme de fazer algo útil. O coração de voluntária sempre pulsou mais forte com a possibilidade de ajudar. Empossada presidente da entidade filantrópica em 1966, Dona Ety transformou o então Hospital de Crianças César Pernetta.

Sob sua liderança, em 1971, foi inaugurado o Pequeno Príncipe, hoje o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil. Na época, Dona Ety uniu esforços para fazer com que todas as crianças fossem tratadas como príncipes e princesas. “Nunca tive vergonha de bater à porta de pessoas influentes e da sociedade para pedir ajuda. Sempre deixei claro que o que não servia para os filhos dos outros não servia para as minhas crianças”, recorda.

Sua atuação visionária e revolucionária impactou a vida de gerações de paranaenses e brasileiros.

 

Dona Ety pensava sempre além e em prol dos direitos fundamentais. Em 1980, inovou ao levar o familiar para ficar dentro do Hospital junto com seu filho, algo que não acontecia em nenhum outro local. Então, nasceu o Programa Família Participante, iniciativa precursora que fortalece o vínculo afetivo entre crianças e adolescentes em tratamento e seus familiares, além de reduzir o tempo de internamento.

Ousou também em transformar o Hospital em um lugar mais humano, com professores para dar aulas, voluntários para brincar e artistas para encantar os pacientes e suas famílias. O Pequeno Príncipe é referência em atendimento, saúde, humanização e como uma organização do terceiro setor.

O DNA do ensino e da pesquisa também está presente desde o princípio das atividades; e, em 2003, nasceu a Faculdades Pequeno Príncipe e, em 2005, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, que também fazem parte da Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro.

Por todo cuidado, dedicação e amor, o agradecimento em nome dos meninos e meninas atendidos no maior hospital exclusivamente pediátrico do país:

 

 

 

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