Um convite à reflexão no Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos
Dados do Ministério da Saúde, divulgados em março, apontam um crescimento de 5% dos doadores efetivos de órgãos no Brasil em 2016. Em comparação a 2015, o número passou de 2.836 para 2.983. O índice é de 14,6 pmp (taxa por milhão da população).
Neste 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, o Hospital Pequeno Príncipe, considerado um dos principais centros de transplante pediátrico do Paraná, reforça a importância desse gesto para salvar vidas. “O direito à vida é um princípio fundamental. Não é apenas papel do Estado garantir isso, mas de todos nós, como cidadãos que somos”, defende o diretor de assistência do Hospital Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho.
No ano passado, a instituição realizou 199 transplantes (162 de tecido ósseo, 20 de medula óssea, 13 de rim, 3 de fígado e 1 de coração). Em 2017, até agosto, já foram realizados 137 procedimentos de alta complexidade no Pequeno Príncipe.
Sensibilização
Reforçando seu compromisso com o tema, o Hospital Pequeno Príncipe mantém a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT). Formada por uma equipe multiprofissional, atua com o objetivo de tornar o processo de doação mais ágil, eficiente e de acordo com os parâmetros éticos e morais. A Comissão tem a responsabilidade de contatar a família do paciente com parada cardiorrespiratória evoluindo para óbito ou suspeita de morte cerebral, além de explicar como funciona a doação de órgãos para transplante, quais os benefícios que gera e como os responsáveis precisam proceder para autorizar.
A CIHDOTT também promove atividades educativas voltadas aos profissionais do Pequeno Príncipe e comunidade. “Aproveitamos a data de 27 de setembro para sensibilizar crianças, adultos e idosos sobre a importância da doação de órgãos. Muitas pessoas ainda têm receio em falar sobre o assunto com os familiares, mas é um tema que precisa entrar nas rodas de conversa para facilitar a decisão, em um momento que vier a precisar”, pontua a coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, enfermeira Karyme David.