Tribo indígena do Nordeste traz danças e rituais considerados sagrados ao Pequeno Príncipe
A apresentação dos guerreiros Fulni-ô faz parte do projeto cultural “Que Pira é Essa?”, viabilizado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, e que tem o Hospital como instituição beneficiada
Olhares curiosos e surpresos marcaram a tarde desta quinta-feira, dia 4, no Hospital Pequeno Príncipe. Uma apresentação cultural da tribo indígena Fulni-ô encantou pacientes e familiares da instituição. Entre danças e rituais considerados sagrados, os guerreiros da tribo do Nordeste puderam compartilhar um pouco da sua cultura e saber.
O evento faz parte do projeto cultural “Que Pira é Essa?”, viabilizado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, e que tem o Hospital como instituição beneficiada. “Nossa missão é sempre ajudar o nosso irmão, ainda mais quando se tratam de crianças, do nosso futuro. Ficamos felizes em poder fazer isso por meio da nossa cultura, é muito importante para nós”, destacou o integrante da tribo, Txidjo.
Para o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, a apresentação é de extrema importância para recordar as influências indígenas do cotidiano brasileiro, como na língua portuguesa falada no Brasil. “Por exemplo, a palavra Piraquara, cidade da Região Metropolitana de Curitiba. Sua etimologia vem do Tupi: pirá significa peixe e kûara é toca. Ou seja, ‘toca dos peixes’”, destacou.
Além disso, o Pequeno Príncipe – maior instituição exclusivamente pediátrica do Brasil – é uma referência também no atendimento de crianças e adolescentes indígenas. “Nós já recebemos muitos índios aqui no Hospital. Um desses pacientes, inclusive, passou por um transplante de medula óssea aqui”, afirmou o diretor.
Sobre o projeto Que Pira é Essa?
Viabilizado pelo Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o projeto “Que Pira é Essa?” conta com o patrocínio das seguintes empresas: Andali Operações Industriais S/A, Grupo Comtrafo/Eletrotrafo, Agrícola Horizonte, Nipponflex, Tratornew S/A, ACSO Central de Serviços do Aço, Tintas Vergínia e Grupo Ravato.
O projeto ainda prevê oficinas de padronagem indígena no Pequeno Príncipe com o objetivo de difundir a cultura e compartilhar novos saberes com os pacientes do Hospital. Um livro infantil, com informações sobre a língua indígena e suas influências no dia a dia dos brasileiros, também será lançado como produto final do “Que Pira é Essa?”. Toda a verba arrecadada com a venda da obra será revertida para a instituição.
Sobre a tribo Fulni-ô
Localizada no município de Águas Belas, em Pernambuco, a tribo indígena Fulni-ô é a única do Nordeste que conseguiu preservar sua própria língua. Os guerreiros Fulni-ô são conhecidos por seus cantos e rituais sagrados dedicados ao grande espírito. Além disso, seus corpos são repletos de pinturas que lembram animais, uma associação às suas florestas.
Criar um ambiente onde a criança possa explorar diferentes interesses, sem pressão, mas com incentivo, é um passo importante para o desenvolvimento integral
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