O transtorno desafiador opositivo tem a característica da oposição da criança ou adolescente às figuras de autoridade.
Oscilações de humor são comuns durante a infância ou adolescência. Entretanto, sinais como desobediência e irritação devem ser observados quando seguirem um padrão, como no caso do transtorno desafiador opositivo. Também conhecido como transtorno opositivo desafiador (TOD), o distúrbio tem a característica da oposição às figuras de autoridade, a exemplo de pais e professores.
De acordo com Maiara Maciel, psicóloga do Hospital Pequeno Príncipe, crianças com o transtorno podem apresentar déficits de habilidades sociais no ambiente escolar e familiar. “É comum que elas sejam um pouco mais agressivas e tenham dificuldade no autocontrole. Isso impacta as interações sociais e gera dificuldade em relacionar-se com o outro de forma amigável”, destaca.
Diagnóstico e acompanhamento profissional
As causas do transtorno desafiador opositivo são multifatoriais. Na maior parte dos quadros, ele está ligado a um contexto familiar com relações inconsistentes e agressivas. A psicóloga explica que o transtorno é mais comum na fase escolar ou até antes dela, podendo manifestar-se de diferentes formas.
O diagnóstico envolve observação clínica e avaliação de profissionais sobre o comportamento da criança. Nem sempre uma oposição pontual pode significar a presença do transtorno. Por isso, é fundamental observar o contexto e a ocorrência dos primeiros sinais para evitar os prejuízos ao desenvolvimento escolar.
Com a repetição dos sinais, é importante que os pais procurem atendimento psicológico. A depender da gravidade e da intensidade dos sintomas, pode ser necessário consultar um psiquiatra para uso de medicação.
“O acompanhamento profissional é fundamental para trazer mais qualidade de vida à criança, mas também depende de relações sociais com harmonia. A comunicação entre professores e familiares é essencial nesse processo”, completa a especialista.
Você sabia?
Cerca de 50% das crianças com TOD também podem ter transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). No entanto, não há relação direta entre os dois transtornos. O TOD é relacionado ao comportamento da criança; já o TDAH, à atenção.
Na ocorrência dos primeiros sinais, procure um profissional de psicologia para avaliação clínica. Um diagnóstico correto, sem generalizações, garante acompanhamento adequado e qualidade de vida para meninos e meninas.
A importância da inclusão
Estigmatizar meninos e meninas como “criança difícil” ou “criança problema” pode afastar colegas e dificultar interações saudáveis. Por isso, reconhecer nos pequenos seus pontos positivos é fundamental para fortalecer a autoestima deles.
Na escola, atividades como apagar um quadro ou ajudar a distribuir atividades para a turma são práticas educacionais simples, mas que contribuem para motivação em participar das aulas.
Em casa, pais e familiares também podem incluir a criança ou adolescente nas atividades de organização e limpeza, a depender da faixa etária. Contudo, combinados preestabelecidos podem ajudar meninos e meninas a ter isso como um compromisso a ser seguido.
Confira, no vídeo a seguir, mais informações sobre o TOD:
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).
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