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Qual é a importância de ter um hobby desde a infância?

Ter um hobby é mais do que uma simples atividade de lazer, é uma forma essencial de bem-estar e aprendizado, especialmente na infância e adolescência. Assim como o brincar, o hobby pode levar a criança a desenvolver várias habilidades cognitivas, sociais e físicas. No contexto em que o uso de telas tem sido tão predominante, esse tema se torna ainda mais relevante, já que promove inúmeros benefícios.
Desde cedo, a criança precisa explorar o que gosta, experimentar diferentes atividades e identificar aquelas que proporcionam diversão e satisfação. Essa descoberta não é apenas recreativa, mas também educativa. “Independentemente de qual seja o hobby, ele é uma escolha que promove prazer, tranquilidade e crescimento”, pontua a psicóloga Rita Lous, gerente do Setor de Voluntariado.
Como escolher um hobby?
O hobby deve ser uma escolha pessoal, ou seja, algo que a criança realmente goste de fazer. Os pais podem sugerir atividades e oferecer oportunidades para experimentação, mas é natural que o pequeno teste várias antes de identificar-se com uma em especial. “Há uma diversidade de opções, mas para crianças e adolescentes é importante que os hobbies tragam interações com pessoas, habilidades sociais, manejo do tempo, organização do ambiente, desafios cognitivos e motores, bem como convivência com si mesmo.”
Alguns exemplos de hobbies para crianças e adolescentes incluem:
- esportes (futebol, natação, judô, dança, entre outros);
- leitura e escrita;
- atividades ao ar livre (andar de bicicleta, jardinagem, caminhadas, cavalgadas);
- jogos de tabuleiro e quebra-cabeças;
- música, artesanato e pintura;
- colecionismo;
- voluntariado e ações sociais.
Papel dos pais e cuidadores
Os pais e cuidadores desempenham um papel crucial nesse processo. Além de proporcionar oportunidades, eles podem compartilhar seus próprios hobbies com os filhos. “Os pais que têm hobbies conseguem transmitir a importância de se ter um hobby, porque vivenciam essa experiência e valorizam”, complementa a psicóloga.
No entanto, um hobby não é apenas diversão. Ele também envolve planejamento e responsabilidade. Por exemplo, para andar de patins, é preciso ter equipamentos de proteção e um local seguro. Isso ensina a criança a organizar-se e a investir tempo e dedicação no que gosta.
Os riscos da falta de um hobby
Não ter um hobby pode fazer com que a criança perceba a vida apenas como uma sequência de obrigações e pressões, sem momentos de lazer genuíno. Isso pode gerar dificuldades para equilibrar responsabilidades e prazer quando ela for adulta.
Além disso, a falta dessas atividades pode aumentar o tempo diante das telas. Nesse sentido, muitas crianças perdem oportunidades de interações presenciais, criatividade e desenvolvimento de habilidades motoras e emocionais. Veja a conversa entre psicóloga e psiquiatra sobre o uso de telas.
O Pequeno Príncipe é participante do Pacto Global desde 2019. E a iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3: Saúde e Bem-Estar (ODS 3).