Projeto Comida de Afeto resgata memórias da infância
Almoços em família, uma sobremesa que só a vó sabia fazer e muitas outras memórias recheadas de muita saudade. Esse enredo faz parte da vida de todos nós e é o fio condutor do projeto Comida de Afeto, que teve início nesta segunda-feira (23/02) no Hospital Pequeno Príncipe. A iniciativa permite que familiares e pacientes possam conversar sobre quitutes e outras delícias gastronômicas que marcaram suas infâncias, além de experimentar novos sabores em uma oficina culinária.
Durante o bate-papo, Ana Beatriz de Deus, de 10 anos, lembrou-se do feijão da sua vó. “Me deu muita vontade”, disse. Seu pai, Daniel de Deus, também recordou de algumas experiências. “Enquanto eu participava da oficina pensei muito na minha infância”, relatou.
Para concluir a tarde de delícias, os participantes se reuniram no refeitório do Hospital e cozinharam algumas receitas mencionadas no bate-papo, como o bolinho de feijão salgado e o doce de feijão.
Sobre o projeto
De acordo com a historiadora Luciana Patrícia de Morais e a chef de cozinha Elza Carneiro, coordenadoras do projeto Comida de Afeto , o objetivo dos encontros é entender o porquê da importância de algumas preciosidades gastronômicas e quais são as suas relações com a natureza do ser humano. “Pretende-se buscar nos relatos orais a memória afetiva que permeia certas receitas, trazer à tona a vivência que faz com que alguns pratos sejam produzidos, reproduzidos, ressignificados e oferecidos ao outro como parte da essência de cada um de nós”, explicou Luciana.
O projeto é viabilizado pela Lei Rouanet de Acesso à Cultura, realizado pelo Ministério da Cultura e apresentado pela empresa de marketing cultural e social CGC-CSA. Tem o patrocínio das empresas Marelli Móveis, Procad Softwares, Mondelez, Ecofrotas e Irmãos Abage
Sobre a CGC-CSA
A empresa de marketing cultural e social CGC-CSA tem como foco projetos de arte, com destaque para a acessibilidade. Ela abre novos espaços de atuação, promove e incentiva o acesso à cultura, valoriza artistas nacionais e contribui para a formação de plateia, levando a arte para toda a comunidade, especialmente a crianças e adolescentes em tratamento no Hospital Pequeno Príncipe. Os familiares também são impactados. A empresa desenvolve seus projetos culturais partindo da certeza de que a arte inclui e transforma.