O alemão
Nils Dehning está somente há nove meses em Curitiba, com o objetivo de terminar sua faculdade de administração e receber um duplo diploma, reconhecido no Brasil e na Alemanha. Quando se inscreveu na campanha de Jovens Talentos do primeiro semestre desse ano, Dehning não encarou o fato de ser estrangeiro como uma dificuldade, mas como um diferencial. Ele contou que achou os curitibanos curiosos e que isso o auxiliou para marcar reuniões e fortalecer o relacionamento com empresários. Para o alemão, trabalhar em Novos Projetos é recompensador. “Estou diante de uma equipe jovem, formada por pessoas que se entendem bem. Nossa função é desafiadora, mas vale a pena, porque a cada dia aprendemos coisas novas e conhecemos lugares diferentes”, relatou Dehning.
A empresária
Mariah Bittar participou da primeira equipe de jovens talentos do Pequeno Príncipe e foi convidada para dar continuidade ao bom trabalho que desenvolveu. Depois de quatro anos trabalhando no Complexo, Bittar decidiu abrir sua própria empresa. A empresária contou que isso só foi possível porque aprendeu uma importante lição quando prestou serviços em Novos Projetos. “Eu entendi que precisava acreditar em mim mesma e nas coisas que eu falava. Aprendi a vender ideias que eu acredito e isso, foi um divisor de águas na minha vida”, relatou Bittar.
Flávia Feliz entrou no Complexo Pequeno Príncipe em 2010 e se destacou em sua campanha como jovem talento. Ela nunca teve nenhuma experiência anterior no mercado de trabalho e encontrou no programa a oportunidade de começar a escrever seu currículo. Flávia saiu recentemente do Complexo e agora está trabalhando na área de responsabilidade social de um instituto com reconhecimento nacional. Feliz contou que grande parte de seus aprendizados foram adquiridos no Pequeno Príncipe. “Não existe escola melhor que os Jovens Talentos. O peso do nome da instituição foi fundamental para que eu chegasse onde estou hoje”, relatou a executiva.
O líder
Gustavo Bonkoski foi jovem talento em 2009. Ele contou que antes de participar do programa tinha vergonha de falar ao telefone, até mesmo para pedir uma pizza. Depois de seis anos, Bonkoski lidera uma área de captação de renúncia fiscal e faz contato direto com executivos de todo Brasil. Alguns fatores o motivam a trabalhar na instituição, entre eles “melhorar e fortalecer o Pequeno Príncipe” e ver o resultado de seu trabalho no “sorriso de várias crianças que passam pelo Hospital”, disse o líder.