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Iniciativa do Pequeno Príncipe voltada ao autocuidado de colaboradores é pioneira no Paraná
Com a pandemia do coronavírus, temas como autocuidado e saúde mental foram amplamente discutidos. Mas muito antes disso, há 21 anos, o Pequeno Príncipe deu início ao Programa Cores – Controle e Redução do Estresse. Voltada ao bem-estar e à saúde dos colaboradores da instituição, a iniciativa pioneira busca, pela visão humanizada da organização, cuidar daqueles que cuidam.
A preocupação com a satisfação pessoal dos profissionais era algo presente desde antes da criação do programa, segundo a coordenadora da Central de Atendimento ao Colaborador Pequeno Príncipe (CAC PP), Susiane Artuzi Mota e Silva. “Foi algo com que a instituição se preocupou ao longo dos anos até chegarmos à ideia de ofertar atividades voltadas para cuidar dos nossos colaboradores. Sabemos da dificuldade em relação ao autocuidado, pois muitos trabalham também em outros lugares e ainda estudam. Eles acabam esquecendo-se de voltar o olhar para si mesmos”, aponta.
As atividades do Programa Cores são direcionadas para todos os colaboradores do Complexo Pequeno Príncipe, independentemente da área de atuação. Devido à pandemia da COVID-19, algumas das opções disponíveis passaram a ser ofertadas no modo on-line, como a orientação psicológica. “No auge da pandemia, foi disponibilizado o atendimento psicológico de forma remota, pois notamos que era uma necessidade após tantas mudanças na vida e rotina dos colaboradores”, complementa.
Com as flexibilizações e por meio de autorização do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar (SECIH), outras atividades já retomaram sua programação presencial, como: orientação nutricional e psicológica, auriculoterapia, exame preventivo, massoterapia e reiki. Ações como festa dos aniversariantes do mês, ginástica laboral nos setores, atividade física orientada e promoção da saúde e beleza devem retornar ao longo dos próximos meses.
Resultados positivos do Programa Cores
Cerca de 54 mil atendimentos foram realizados pelo programa desde 2011, proporcionando resultados positivos à vida dos profissionais da instituição. Como é o exemplo da técnica de enfermagem Oridia Martins Pereira, do Hospital Pequeno Príncipe, que desfrutou os serviços disponibilizados pela iniciativa no cuidado com a saúde mental.
“Meu primeiro contato com o programa foi após uma crise. Depois disso, fui encaminhada à Medicina do Trabalho, que me apresentou o acompanhamento psicológico. Fiz uma primeira sessão ainda on-line, na época do agravamento da pandemia, e foi um passo muito importante na minha trajetória, pois consegui me abrir com a psicóloga e iniciar um longo processo de tratamento, com ajuda profissional. Agradeço imensamente à iniciativa do Hospital com o bem-estar e saúde dos seus colaboradores”, relata.
Para a coordenadora da CAC PP, é gratificante ver a nítida diferença entre como o colaborador chega e como ele sai da atividade, independentemente de qual seja. “Durante estes 21 anos, acompanhei muitas histórias inspiradoras. Estamos contribuindo com pessoas importantes que, no seu dia a dia, estão cuidando de outras pessoas. Essa iniciativa é um presente a todos aqueles profissionais que se dedicam à causa da saúde infantojuvenil”, finaliza Susiane.