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Plantas nativas são reintroduzidas em bosque do Pequeno Príncipe Norte

O Complexo Pequeno Príncipe realiza mais uma ação em prol do meio ambiente. Ao longo da semana em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente a instituição está reintroduzindo orquídeas, bromélias e muitas outras plantas nativas, de pequeno e grande porte, da Floresta de Araucária (Floresta Ombrófila Mista) — que integra o bioma da Mata Atlântica —, no bosque que compõe o Pequeno Príncipe Norte, no bairro Bacacheri, em Curitiba.
“Cuidar da saúde de crianças e adolescentes e garantir seus direitos, incluindo um futuro em um ambiente equilibrado, é a essência do nosso trabalho. Mas nossa missão também se estende ao cuidado com o planeta. A preservação ambiental e o compromisso com a sustentabilidade fazem parte da nossa identidade institucional. Esta ação reforça o olhar do Pequeno Príncipe para um amanhã mais saudável para todos que aqui vivem e ainda viverão”, destaca o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.

Cuidados com as plantas nativas
As plantas resgatadas foram cuidadosamente retiradas por uma força-tarefa da equipe ambiental, incluindo aquelas ameaçadas pelas exóticas. Após identificadas, foram levadas para uma estufa e viveiros próprios, onde permanecem até serem reintroduzidas no ambiente natural.
A coleta e preservação ocorreu quando a instituição fez o corte de espécies exóticas que haviam no espaço, ou seja, aquelas não originárias da região, inseridas ali pela ação humana. Ao contrário do que muitos imaginam, tais plantas podem ser visualmente atraentes, mas são extremamente nocivas e representam uma ameaça à biodiversidade nativa.
Essas espécies, ao se espalharem em um novo ambiente, competem com as nativas por água, luz, espaço e nutrientes. Ainda mais, podem alterar o solo e os cursos d’água, afetar a agricultura, prejudicar a saúde humana, comprometer o equilíbrio da fauna local e gerar impactos econômicos significativos.
Como as plantas nativas são reintroduzidas?
A reintrodução das plantas nativas está sendo realizada de forma gradual. Ou seja, todas estão sendo plantadas em solo previamente tratado, com acompanhamento constante para garantir sua adaptação e proteger contra pragas e predadores naturais.
O botânico responsável pelo processo, João Carneiro, destaca a complexidade da iniciativa. “O trabalho realizado é muito delicado e complexo. Então, as plantas nativas precisam ser estudadas. É preciso saber por quanto tempo elas podem permanecer em vasos, como devem ser reintroduzidas no solo, quais cuidados são necessários. Há toda uma metodologia envolvida. Por isso, esse tipo de trabalho é raro. Não é comum que grandes organizações no Brasil tenham essa preocupação com a biodiversidade local”, explica.
Nestes dois últimos meses, estão sendo reintroduzidas as chamadas plantas epífitas, espécies que vivem sobre outras plantas, como árvores, utilizando-as apenas como suporte, sem extrair nutrientes diretamente. Entre elas, estão bromélias e orquídeas, típicas da Mata Atlântica. Cada etapa do processo tem sido realizada com atenção e cuidado pela equipe técnica. A estimativa é que cerca de 3 mil plantas sejam reintroduzidas no ecossistema.

Pequeno Príncipe Norte
Conservar a natureza é um dos diferenciais do novo espaço que sediará o Pequeno Príncipe Norte. Dos 199 mil m² totais, 104 mil m² serão dedicados a áreas verdes. O projeto contempla a construção de dois hospitais — um hospital-dia e outro de alta complexidade — além das futuras sedes da Faculdades Pequeno Príncipe e do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, atualmente em imóveis alugados. Ainda mais, estão previstos um Centro Cultural, um Jardim Botânico, voltado para educação ambiental, exposição e conservação de espécies, especialmente medicinais, e um Bosque Nativo.
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O Pequeno Príncipe é participante do Pacto Global desde 2019. E a iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Vida Terrestre (ODS 15).