Pequeno Príncipe lança Laboratório Computadorizado de Marcha e Sala de Reabilitação com Realidade Virtual - Hospital Pequeno Príncipe

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Pequeno Príncipe lança Laboratório Computadorizado de Marcha e Sala de Reabilitação com Realidade Virtual

Inaugurados no Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe, os novos serviços irão contribuir para a ampliação de oportunidades de diagnóstico e tratamento adequado aos pacientes
17/12/2021
O Laboratório Computadorizado de Marcha do Pequeno Príncipe será o único em funcionamento no Paraná destinado para avaliações clínicas de pacientes com distúrbios da marcha.

 

O Pequeno Príncipe celebrou mais uma conquista em prol da saúde infantojuvenil nessa quinta-feira, dia 16, com o lançamento do Laboratório Computadorizado de Marcha e da Sala de Reabilitação com Realidade Virtual no Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe (Programa APPAM). Os projetos foram viabilizados com recursos captados por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PcD) e incentivos fiscais de diversas empresas.

Para o chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Pequeno Príncipe, Luiz Antonio Munhoz da Cunha, esse é um momento de consolidação de sonhos.

O Laboratório Computadorizado de Marcha será o único em funcionamento no Paraná destinado para avaliações clínicas de pacientes com distúrbios da marcha. “A aplicabilidade dele é fantástica, pois é um instrumento que auxilia, principalmente, cirurgias do aparelho locomotor, tanto no pré e pós-operatórios, quantificando e orientando o planejamento e verificação se o que foi feito realmente trouxe benefícios ao paciente”, destacou o chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Pequeno Príncipe, Luiz Antonio Munhoz da Cunha.

O especialista frisou que esse é um instrumento computadorizado que quantifica o movimento, deformidade, força muscular e tudo que envolve a parte mecânica, bem como amplia também oportunidades de diagnóstico e tratamento adequado aos pacientes. “Com essa tecnologia, é possível gerar parâmetros mensuráveis e precisos para uma condução terapêutica mais eficiente, assertiva e personalizada. Posso afirmar que esse lançamento é um momento de consolidação de sonhos”, assegurou o médico ortopedista.

A Sala de Reabilitação com Realidade Virtual oferece a inserção do jogo como meio lúdico e terapêutico, estimulando ainda mais o paciente a participar do tratamento.

 

A Sala de Reabilitação com Realidade Virtual, que também integra esse projeto de inovação na assistência no Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe (Programa APPAM), oferece a inserção do jogo como meio lúdico e terapêutico. Dessa forma, amplia o envolvimento do paciente com o processo de reabilitação e mensura os resultados e evolução do paciente de maneira mais precisa.

Para o diretor-técnico do Hospital Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, o momento é de reflexão sobre todos aqueles que fizeram parte da história centenária do Hospital.

O diretor-técnico do Hospital Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, lembrou que conquistas como essa são possíveis por conta das pessoas que desde a fundação do Hospital se dedicam à causa da saúde. “Fico pensando se aquelas senhoras, em 1919, imaginavam que seus sonhos iriam gerar tantas sementes. Elas começaram com uma pequena horta, de forma metafórica, e hoje temos uma fazenda de sementes de sonhos. Hoje temos mais uma semente de pessoas que acreditam no nosso princípio, de amor incondicional à criança, no sentido de cuidado, e que com esse comprometimento faz com que isso cresça como missão de vida. Só tenho a agradecer a todos que são nossas sementes”, enalteceu o médico.

O diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, também prestou homenagem a todos aqueles que fizeram parte da construção do Programa APPAM, que hoje se expande para atendimentos a outros tipos de deficiência física e mental por meio do Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe. “O ponto de partida é a compaixão, transmutada em sonho, que vira projeto, que conquista pessoas, que consegue um terreno, edificações e equipamentos, e começa uma história positiva para a comunidade. Cada vez precisamos fazer mais e melhor, esse é o espírito que está aqui. Todo esse crescimento tem relação com o passado e precisa ter relação com o futuro”, observou.

A diretora-executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro, reforçou o propósito do Pequeno Príncipe em relação à garantia de direitos aos meninos e meninas.

“Agradeço por ter tido o privilégio de conviver com o Dr. Ernesto e Eloy, que são pessoas que não têm limites para batalhar pelas crianças, não desistem, são intensas, inteiras e corajosas. Isso tudo é da alma e espírito dos dois. Essa nova etapa do Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe transformará ainda mais a vida de pacientes e familiares. Todas as crianças precisam ter as mesmas oportunidades, e é para isso que o Pequeno Príncipe luta, pelo direito à vida, à saúde, à educação e por justiça social”, ressaltou a diretora-executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro.

Representando o Ministério da Saúde, o lançamento dos dois espaços contou com a presença da coordenadora-geral dos Ciclos da Vida, Lana de Lourdes Aguiar Lima. “Hoje, o Ministério da Saúde discute mielomeningocele e também está instaurando uma linha de cuidado para formalizar no SUS o rastreamento até a reabilitação, assim como vocês do Hospital Pequeno Príncipe estão vivenciando e evoluindo aqui. Estamos abertos para conversar e levar todo esse cuidado para todo o país”, expôs a profissional, que no ato representou o diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde, Antônio Rodrigues Braga Neto.

Homenagem

O filho do casal Antonio Ernesto da Silveira e Eloy Tereza Bruel da Silveira, idealizadores do Programa APPAM, recebeu a homenagem em nome dos pais.

A inauguração dos dois novos espaços no Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe é a realização de mais um sonho do projeto que nasceu pelas mãos do médico Antonio Ernesto da Silveira e de sua esposa, Eloy Tereza Bruel da Silveira, junto com os pais de pacientes com mielomeningocele. Desde 1992, eles trabalharam para que mais crianças pudessem ter o melhor atendimento em saúde, e suas famílias, o apoio necessário durante o tratamento da mielomeningocele. O filho do casal, Ricardo da Silveira, recebeu a homenagem em nome dos pais. “Agradeço o reconhecimento que depositam nos meus pais, que prestaram sua energia, força de vontade, amor e carinho dedicados aos pacientes com mielomeningocele. Esse é o trabalho de muitas pessoas que se dedicam com orgulho e satisfação. Tenho certeza que essa iniciativa trará frutos que impactem ainda mais vidas”, disse Ricardo.

Vidas transformadas
A história do Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe se mistura com a de muitas crianças, adolescentes e suas famílias que tiveram a vida impactada, como a de Laura Motta, de 8 anos, que frequenta o espaço desde seu nascimento. “O Programa APPAM é referência para muitas famílias para tratamento, acompanhamento e acolhimento. Tivemos melhorias no espaço, equipamentos e estrutura como um todo. Além da parte fisioterapêutica, aqui a criança brinca e vive a parte lúdica da infância. Só temos a agradecer às equipes do Hospital e, principalmente, do Programa APPAM”, ressaltou Daiane Motta, mãe da paciente Laura.

A paciente Laura e sua mãe são imensamente gratas a todo atendimento e suporte recebido ao longo de 8 anos de acolhimento no Programa APPAM.

 

Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe
Atualmente, o Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe foi reestruturado e atende a outros tipos de deficiência física e mental, além da mielomeningocele, como: epilepsia, síndrome Guillain-Barré, perda de audição por transtorno neurossensorial, paralisia cerebral, hemiplegia espástica, tetraplegia, anomalias cromossômicas, cegueira e visão subnormal, e microcefalia. Entre os eixos de atuação da unidade estão: reabilitação física e fonoaudiológica, saúde mental, convivência, inclusão social e apoio ao tratamento domiciliar.

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