Nota de pesar pelo falecimento do anestesista Ewaldo Wendler - Hospital Pequeno Príncipe

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Nota de pesar pelo falecimento do anestesista Ewaldo Wendler

O médico, que atuava há mais de 40 anos no Pequeno Príncipe, deixa um legado de profissionalismo, ética, comprometimento e amor às crianças, aos adolescentes, seus familiares e aos colegas de trabalho
09/08/2021
Com 81 anos de idade e 57 anos na área médica, o médico deixará saudades

Um dos pioneiros do Serviço de Anestesiologia Pediátrica no Pequeno Príncipe, médico Ewaldo Wendler faleceu no último sábado, dia 7, em Curitiba, em decorrência de um problema vascular. Com 81 anos de idade e 57 anos na área médica, inspirou e colaborou com a formação de novos profissionais da saúde. Sua atuação foi decisiva para que o Hospital se tornasse um dos poucos centros pediátricos do país especializado em anestesia para crianças e adolescentes.

Pautado pela ética, comprometimento e amor ao seu trabalho com pacientes e colegas de profissão, o anestesiologista atuou no Pequeno Príncipe por mais de 40 anos. Por fazer parte do grupo de risco e em função da doença cardíaca, estava afastado das atividades desde antes do início da pandemia do coronavírus.

O Pequeno Príncipe recebeu com tristeza a notícia do falecimento do Dr. Ewaldo Wendler e se solidariza com familiares, amigos, corpo clínico e demais profissionais que trabalharam com ele.

“Dr. Ewaldo dedicou a sua vida à medicina. Entre as qualidades, destaque para a gentileza. Ele tratava a todos da melhor forma possível. Nos mais de 40 anos de vida profissional no Pequeno Príncipe só temos elogios. A instituição ganhou muito com a sua contribuição”, afirma o diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho.

No meio da foto, o médico Ewaldo Wendler, na celebração dos 100 anos do maior hospital exclusivamente pediátrico do país

Um dos colegas de longa data, o também anestesiologista Sergio Tenório, lembra de mais algumas características de Wendler. “Era um ser humano gentil, que tratava bem a todos, tinha um bom humor maravilhoso, era muito trabalhador e acolhedor. Entrei no Pequeno Príncipe em 1979 e fui bem acolhido e aprendi muito com ele, especialmente sobre a convivência com a criança, de forma respeitosa e amigável. Além da sua atuação no Hospital, era um pai fantástico, estruturado, tranquilo. Somente elogios a ele como profissional e pessoa”, destaca.

“Convivi com ele nos corredores e também em função de consultas do filho dele. A lembrança que tenho é de uma pessoa que gostava muito do que fazia e se dedicava para dar o seu melhor, tinha muito amor pelas crianças. Era extremamente educado, tratava a todos com muito respeito e com empatia muito grande”, acrescenta o pediatra Waldecir Veodato.

“Apesar de não ser da área de anestesiologia, tive muito contato quando ia no Raio X, ou na UTI. O que sempre marcou, foi a educação em pessoa, extremamente dedicado, sereno, tranquilo, muito equilibrado. Nunca vi ele ficar nervoso ou alterado. Um verdadeiro gentleman, cavalheiro”, finaliza o pediatra Vitor Costa Palazzo.

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