Jardim dos Sonhos do Pequeno Príncipe é um fôlego de ar puro em meio à urbanização
Com a globalização e o desenvolvimento das cidades, as áreas verdes ficaram cada vez mais raras. Em meio aos altos prédios e o trânsito intenso de Curitiba, está o Jardim dos Sonhos do Hospital Pequeno Príncipe. Com a tecnologia e as rotinas agitadas, o contato com a natureza é uma maneira de recarregar as energias. O espaço foi pensado com muito amor e carinho, pois o cuidado com os pacientes se estende também aos familiares e colaboradores.
No jardim, a variedade das espécies de árvores encanta: Araucária, Quaresmeira, Ipê-Amarelo, Ipê-Roxo, Erva-Mate e Jerivá. A Erva-Mate é bem conhecida por fazer o ‘mate’, que contém cafeína, proteínas e dá origem ao chá mate, chimarrão e tereré.
Já o Jerivá, é uma palmeira nativa que, além da beleza, é um dos lugares favoritos do Periquito-Rico, que está sempre no Jardim dos Sonhos. O pássaro mede cerca de 21cm e é atraído pelos coquinhos do Jerivá. Andando sempre em bando, o macho e a fêmea são semelhantes, o que os diferencia é a robustez no bico do macho e a sua cabeça quadrada. Essa espécie tem a capacidade de imitar qualquer som.
A presença de áreas verdes e o contato do ser humano com a natureza trazem inúmeros benefícios. Entre eles, o alívio do estresse e ansiedade, aumento dos índices de vitamina D no organismo devido à exposição ao sol, proporciona a sensação de bem-estar e paz, além da, melhora da umidade e qualidade do ar.
O Jardim dos Sonhos destaca também a arte, por meio de esculturas de sete artistas: Elizabeth Titton (Árvore dos Passarinhos), Elvo Benito Damo (Contrastes), Eliane Prolik (Entre-cor), Adalberto Basso (Blooming), Cláudio Alvarez (Máquina do Tempo), Alfi Vivern (Esperando Godot) e Marcio Prado (Desinstação).
Instalação da grama artificial
Faltava um único detalhe no Jardim dos Sonhos, a grama. Depois de várias tentativas malsucedidas para a plantação de grama natural, pois o trânsito de pessoas e a sombra das árvores impedia o crescimento, o Pequeno Príncipe instalou uma grama artificial. Com especificações próximas à natural, o local tem sido um ponto muito buscado pelos familiares dos pacientes e colaboradores, para descanso e apreciação do jardim.
O pássaro também é conhecido por Periquito-Verdadeiro, Periquito-Verde e Maritaca. Seu nome científico tem origem no grego e no tupi. No grego é “brotogërus” e significa “com voz humana”, já em tupi é “tirica ou tiriba” e tem o significado de “tilintar”. O nome indígena para essa espécie é Periquito-Tirica, que significa “aquele que produz som humano de tilintar”. Como o próprio nome já denota, a espécie é falante e, na maioria dos casos, o macho emite mais sons que a fêmea.