Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe completa onze anos com grandes avanços
Esta terça-feira, dia 26, foi de celebração no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. A unidade, que tem como padrinho o “rei” Pelé, completa onze anos de existência. Desde a sua fundação, em 2005, o local integra o Complexo Pequeno Príncipe com a missão de investigar doenças complexas e aprimorar o diagnóstico e tratamento para contribuir na diminuição da mortalidade infantojuvenil.
Atualmente, 16 pesquisadores atuam em 100 projetos de pesquisas com o foco em doenças complexas da infância, alinhando descobertas para prevenção, diagnóstico precoce e tratamentos mais assertivos. O Instituto conta com 35 instituições parceiras internacionais e nacionais e possui 54 publicações científicas.
As sete linhas de pesquisas são neurociências; terapia celular e farmacológica; imaginologia, proteção radiológica e radioterapia; doenças complexas e oncogenéticas; microbiologia e doenças infecciosas; estudos epidemiológicos, clínicos e educacionais; e medicina molecular e bioinformática.
Em 2013, o Complexo Pequeno Príncipe foi um dos ganhadores da 8.ª edição do Prêmio Abril de Saúde na Categoria Saúde da Criança. O reconhecimento se deve a uma pesquisa inédita sobre o rastreamento para detectar precocemente o tumor de córtex adrenal, no qual uma gota de sangue usada no teste do pezinho é utilizada para detectar uma mutação genética responsável pelo possível desenvolvimento de um câncer pediátrico.
Avanços na ciência
Ao longo dos anos, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe atua na melhoria de diagnósticos precoces e diferenciados, auxilia no tratamento de doenças para cada caso analisado, indicando os riscos de recorrência de uma doença familiar em outras gerações e aumentando a chance de cura.
Recentemente, o Instituto lançou a primeira Base de Dados Latino-Americana de Mutações Genéticas em Imunodeficiências Primárias. A iniciativa inédita facilita o acesso a informações sobre esse grupo de doenças que afetam o sistema imunológico e atingem seis milhões de pessoas no mundo. A inovação busca avançar em novas descobertas para diagnóstico, já que de 70% a 90% dos casos são subdiagnosticados, além de progredir em tratamentos que garantam melhor qualidade de vida aos pacientes.