A participação da figura paterna não se limita a colaborar nos cuidados básicos, mas envolve uma presença afetiva e ativa.
A presença ativa do pai desde os primeiros anos de vida da criança é essencial para um crescimento saudável e equilibrado. Além disso, essa participação ativa tem impactos significativos no desenvolvimento do bebê, ao fortalecer o seu bem-estar e promover relações familiares mais saudáveis. Nesse sentido, a parentalidade, que inclui o suporte e as funções maternas e paternas, é fundamental para o crescimento pleno da criança.
“Bebês cujos pais são presentes e participativos desenvolvem habilidades sociais mais rapidamente, têm melhor desempenho cognitivo e apresentam menor tendência a distúrbios emocionais no futuro. O envolvimento paterno também reduz o estresse infantil, proporcionando segurança e confiança para explorar o mundo ao seu redor”, ressalta o psicólogo e coordenador do curso de Psicologia da Faculdades Pequeno Príncipe, Bruno Jardini Mäder.
Qual é o papel da figura paterna na parentalidade?
A mãe é quem nutre e atende às necessidades primárias do bebê, e a demanda da criança por ela é intensa e constante. A maternidade impõe uma grande carga à mulher, especialmente no período do puerpério, em que o corpo materno passa por uma brusca adaptação hormonal após o parto. O pai entra nesse contexto para estabelecer um equilíbrio, ajudando a mãe a colocar limites e a lidar com as exigências da criança de maneira saudável.
“Dessa forma, o papel central da função paterna é garantir que a mãe se sinta apoiada em todas as suas necessidades, não apenas financeiramente, mas também no cuidado cotidiano do bebê. Isso inclui desde a troca de fraldas ao banho até auxiliar na introdução alimentar e oferecer momentos de descanso para a mãe”, diz o psicólogo.
“Pais engajados criam laços mais fortes com seus filhos, promovendo benefícios que perduram por toda a vida. Assim, o envolvimento paterno deve ser incentivado desde o nascimento, pois cada momento compartilhado fortalece a relação e ajuda na construção de uma infância feliz e segura”, reforça Bruno.
Importância da participação ativa paterna
Estimula a comunicação e a regulação emocional e colabora para a construção da identidade e autoestima da criança.
Fortalece o vínculo afetivo ao criar uma relação de confiança e segurança para a criança por meio do toque, da fala e do olhar.
Contribui com o desenvolvimento cognitivo por meio de estímulos, como brincadeiras e diálogos, que favorecem o aprendizado e a construção da linguagem.
Auxilia na socialização e respeito às regras, pois a figura paterna tem um papel fundamental na introdução de limites e na percepção da criança sobre o outro, ajudando a desenvolver habilidades de convivência.
Como o pai pode ser mais presente?
Participação nos cuidados diários: trocar fraldas, dar banho, alimentar e colocar o bebê para dormir, esses são alguns momentos de conexão.
Interação por meio de brincadeiras: jogos, músicas e brincadeiras fortalecem o laço afetivo e estimulam o desenvolvimento motor e cognitivo.
Comunicação constante: conversar, cantar e contar histórias desde cedo ajuda no desenvolvimento da fala e na compreensão do mundo.
Apoio emocional e paciência: estar presente nos momentos difíceis, como quando a criança está doente ou frustrada, transmite segurança e acolhimento.
Apoio à mãe: ao dividir responsabilidades e permitir que a mãe tenha tempo para exercer outros papéis – como mulher, profissional, amiga e indivíduo –, o pai ou quem exerce essa função contribui para a saúde emocional e o bem-estar materno.
Confira, na playlist a seguir, mais informações sobre a Primeiríssima Infância:
O Pequeno Príncipe é participante do Pacto Global desde 2019. E a iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3: Saúde e Bem-Estar (ODS 3).
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