Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado um aumento significativo de casos de febre oropouche. Foram quase oito mil registros em 2024, segundo o Ministério da Saúde. A doença viral é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como mosquito-pólvora. Por isso, devido a esse cenário, o Hospital Pequeno Príncipe destaca a importância de conhecer e entender essa enfermidade para promover o cuidado especialmente a crianças e adolescentes.
Transmissão
A febre oropouche é uma arbovirose, ou seja, é causada por vírus transmitidos por insetos e artrópodes. O vírus causador é o Oropouche, que foi isolado pela primeira vez em 1960 no Brasil, por meio da amostra de sangue de um bicho-preguiça. O principal vetor é o mosquito Culicoides paraensis, responsável pela transmissão para os seres humanos. Assim como outras arboviroses, a febre oropouche é transmitida pela picada de um mosquito infectado, e não por contato direto entre pessoas ou animais.
Sinais de alerta da febre oropouche em crianças
Os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças causadas por mosquitos, como a dengue e a chikungunya. Porém, diferentemente dessas arboviroses, os sinais da febre oropouche podem ser divididos em duas fases:
• Primeira fase: inclui febre alta, dor de cabeça intensa (especialmente na nuca), dor muscular e nas articulações, náuseas e vômitos. Em alguns casos, dor ocular e quadros de sangramento.
• Segunda fase: após uma aparente melhora, os sintomas podem retornar entre uma e duas semanas depois. Esse padrão é um indicativo importante da doença.
Os sintomas são os mesmos para crianças e adultos, bem como o tratamento.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da febre oropouche deve ser realizado por meio de exame laboratorial específico. “Inicialmente, os exames para dengue são realizados devido à similaridade dos sintomas. Caso seja negativo, é fundamental investigar a presença do vírus Oropouche por meio de testes laboratoriais apropriados”, explica o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza, do Hospital Pequeno Príncipe.
Não há vacina disponível para a doença. O tratamento é similar ao de outras arboviroses como a dengue e chikungunya. Nesse sentido, inclui hidratação e uso de medicamentos antitérmicos para controle da febre e dor. Além disso, é essencial o acompanhamento médico para monitorar a evolução da doença e prevenir possíveis complicações.
Prevenção
A prevenção é a chave para combater a febre oropouche e envolve a adoção de medidas simples. “É essencial aplicar repelente nas áreas expostas da pele para afastar os mosquitos. Além disso, usar roupas de manga longa e calças ajuda a minimizar a exposição aos insetos. Do mesmo modo, manter o ambiente limpo e livre de criadouros de mosquitos, como água parada, é crucial para reduzir o risco de infecção”, enfatiza o infectologista.
Confira, no vídeo a seguir, mais informações sobre a febre oropouche:
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3: Saúde e Bem-Estar (ODS 3).
Hospital Pequeno Príncipe alerta para importância do diagnóstico precoce, que possibilita a cura em 80% dos casos e causa menor impacto no organismo da criança
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