Em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Enterocolite Necrosante, Pequeno Príncipe realiza primeiro encontro sobre o assunto
O Hospital Pequeno Príncipe promoveu um evento inédito por conta do Dia Mundial de Conscientização da Enterocolite Necrosante, lembrado em 17 de maio. O primeiro encontro sobre o tema contou com a presença de profissionais de diversas áreas da saúde que atuam na instituição e tinha o objetivo de chamar a atenção para a doença, além de discutir novos procedimentos médicos e tratamentos para melhorar a sobrevida dos pacientes.
A enterocolite necrosante, doença isquêmica e inflamatória do intestino do recém-nascido prematuro em baixo peso, tem alta morbidade e mortalidade. O problema tem como causas a alteração da perfusão deste órgão associada a condições como dietas que não sejam o aleitamento materno. “Nós somos um hospital terciário e a UTI neonatal desta instituição recebe recém-nascidos de diversas unidades do estado, logo eles chegam com complicações diversas que incluem o risco ou a suspeita de enterocolite necrosante”, relatou a coordenadora da UTI Neonatal do Pequeno Príncipe, Silmara Possas.
No Hospital Pequeno Príncipe foram registrados 81 casos de enterocolite necrosante entre 2010 e 2018, número que corresponde a 4,5% das admissões na UTI Neonatal da instituição. Em 84% dos casos, obteve-se sucesso terapêutico.
O diagnóstico é realizado por meio de exames clínicos, laboratoriais e radiológicos. A distensão abdominal e a dificuldade no aumento da dieta podem ser sinais da infecção.
Em 84% dos casos de pacientes com enterocolite nesta instituição obtém-se sucesso terapêutico. O tratamento da doença é realizado conforme a fase em que o paciente se encontra. Em seu grau máximo, faz-se necessária intervenções cirúrgicas que levam à perda de parte do intestino, o que ocasiona a síndrome do intestino curto.
No Hospital Pequeno Príncipe foram registrados 81 casos de enterocolite necrosante entre 2010 e 2018, número que corresponde a 4,5% das admissões na UTI Neonatal da instituição. Em 84% dos casos obteve-se sucesso terapêutico. Em seu grau máximo, faz-se necessária intervenções cirúrgicas que levam à perda de parte do intestino, o que ocasiona a síndrome do intestino curto. Além disso, ela também afeta outros órgãos aumentando o risco neurológico e nutricional do paciente, podendo ocasionar dificuldade no aprendizado escolar.