Dicas básicas para garantir um bom retorno às aulas - Hospital Pequeno Príncipe

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Dicas básicas para garantir um bom retorno às aulas

Com o início do ano letivo de 2020, alguns cuidados são fundamentais para assegurar que a volta às atividades escolares seja saudável e proveitosa para as crianças
04/02/2020

O ritmo da volta às aulas tomou conta da rotina das famílias neste início de fevereiro. Além da preparação do material escolar e da organização da agenda de atividades, pais, cuidadores e responsáveis devem ficar atentos aos hábitos das crianças.

Nessa fase, alguns cuidados são essenciais para o êxito de meninos e meninas em mais um ano letivo. “Nas férias as crianças tendem a perder a rotina do sono e podem ter dificuldade de retornar à normalidade com a volta às aulas. O ideal é que, pelo menos uma semana antes, elas voltem a dormir em horário adequado para acordar com disposição para as atividades  escolares. Dependendo da idade, elas têm necessidade de 8h a 12h de sono. Esse período deve ser respeitado”, explica a médica pediatra Luciane Valdez, que atua no Hospital Pequeno Príncipe.

O cuidado com o sono, enfatiza a especialista, é fundamental para garantir disposição, evitando queda do aprendizado e sonolência durante o dia. “É importante também que exista rotina: horário de alimentação, de banho e que, pelo menos duas horas antes de dormir,  os pequenos não sejam estimulados com televisão, tablet e celulares. Assim como deve existir controle do tempo e do material acessado durante todo  o dia na internet. As brincadeiras muito agitadas também devem ser evitadas,  pelo menos por umas duas horas, antes  do horário de ir para a cama”, observa.

A médica Luciane Valdez lembra que a  ideia é colocar a criança sempre no mesmo horário na cama ou berço. “É preciso acomodá-la confortavelmente, com meia luz e sem barulho. Não pode faltar carinho nessa hora: contar uma história e lembrá-las do quanto são amadas  é  sempre muito bom para o vínculo com os pequenos”, reitera.

Mochila
O início do ano letivo também pede um cuidado a mais com bolsas e mochilas. “Lembrando que elas devem ser o mais leve possível, ou seja, a criança precisa levar apenas o necessário. É importante também que façam atividades físicas, cuidem da postura  e alonguem frequentemente para evitar lesões  As mochilas com rodinhas são uma excelente opção,  mas lembrar que nas escadas elas serão erguidas, portanto,  quanto menos peso sempre melhor”, completa a especialista.

As mochilas levadas nas costas devem ter tiras largas para diminuir a dor causada pelo peso e não atrapalhar a circulação. “Mochilas acolchoadas nas costas são a melhor opção, pois evitam  que objetos possam  causar algum desconforto  para a criança. Eles devem ser distribuídos pela mochila usando todos os compartimentos. Livros e cadernos mais pesados devem ficar no espaço mais próximo às costas”, diz a médica.

É importante ainda orientar a criança a sempre se agachar para pegar objetos quando estiver com a mochila nas costas. “Isso  previne lesões”, fala a médica pediatra Luciane Valdez. Além de todos esses cuidados, é muito  importante  estar atento às queixas como dor nas costas, nas pernas ou se perceber alterações na postura.

Checklist

A coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, Ângela Bley, lembra outros pontos importantes que devem ser observados pelos pais, cuidadores e responsáveis na volta às aulas:

Se a criança vai mudar de escola ou começar a rotina de estudos, que cuidados os pais devem adotar para superar a ansiedade, receio e medo?
A família tem que passar segurança à criança. Sentir-se tranquila nesse momento é importante.  Se vai mudar de escola, por exemplo, lembrá-la de que  vai conhecer novos amiguinhos. 

Escola X atividades extras. Como perceber que a agenda das crianças pode ser estressante e prejudicá-las emocionalmente?
É fundamental respeitar o ciclo da criança. Ela precisa ter tempo para brincar livremente, sem cobranças. Excesso de atividades e uma rotina muito agitada nunca são medidas recomendadas.
Que sinais podem evidenciar problemas no ambiente escolar (bullying, por exemplo) e como gerenciá-los com a criança/adolescente?
Deve existir uma abertura e troca intensa entre as famílias e escola. Sempre, isso é essencial. Se as crianças apresentam alterações no comportamento (não quer mais ir às aulas, come ou dorme demais), é preciso que os responsáveis fiquem atentos. Por isso é extremamente importante essa abertura entre o espaço educacional e os pais.

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