Dia do Voluntário Paranaense: Pequeno Príncipe celebra o comprometimento de cidadãos que fazem a diferença em prol da saúde infantojuvenil
Neste 27 de setembro, Dia do Voluntário Paranaense, o Pequeno Príncipe presta uma justa homenagem a homens e mulheres que disponibilizam seu tempo, amor e talento em benefício das crianças e adolescentes atendidos pela instituição. Desde sua criação, em 1919, a ação voluntária está presente na história quase centenária do maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil.
Apenas em 2016, o Pequeno Príncipe contou com 1.415 voluntários, que realizaram 4.280 visitas e 65.285 atendimentos. “Os voluntários têm papel fundamental no Hospital, pois proporcionam aos pacientes o essencial à infância: o brincar permeado de carinho e alegria, potencializando o que há de melhor em cada um para que a familiaridade e confiança na instituição estejam em favor da saúde”, avaliou a coordenadora do Setor de Voluntariado, Rita Lous.
Os voluntários exercem muitas atividades – que vão desde a higienização dos brinquedos até o serviço de odontologia. “Voluntários são pessoas que doam de si por vontade própria, em favor de uma causa na qual acreditam. Eles agem pelo coração por meio da razão, beneficiando a si mesmos e aos outros. Quando a escolha é verdadeira, se compartilha os bons sentimentos naturalmente”, completou Rita Lous.
Experiências
Para quem vive na prática a experiência, os resultados são muito positivos. “Cada semana é uma nova vivência, é uma nova lição de vida”, explicou Antonio Gagliano Junior, voluntário do Pequeno Príncipe há um ano.
Há 13 anos na instituição, Ingra Sonza Alberti coleciona inúmeras lembranças afetivas. “Tem um paciente que se chama Gustavinho, ele ficou muitos anos aqui com a gente. Com o passar do tempo ele teve alta, daí um dia retornou para fazer exames e, quando me viu, ficou todo feliz e eu mais ainda. Amo trabalhar aqui, espero ansiosamente pelo meu dia todas as semanas”, disse.
Voluntária há um ano no Pequeno Príncipe, Berenice Bertoldi resume o sentimento de fazer parte deste time do bem: “Sempre achei clichê a frase, mas é exatamente o que acontece: você mais recebe do que dá em troca”, avaliou.