Coquetel reúne apoiadores do Pequeno Príncipe em São Paulo
Um coquetel realizado no Restaurante Cantaloup, em São Paulo, reuniu na noite do dia 6 de agosto alguns dos principais doadores de Imposto de Renda Pessoa Física do Complexo Pequeno Príncipe. Além de expor os principais números da instituição, o objetivo do encontro foi agradecer pelo apoio recebido.
O diretor corporativo do Complexo, José Álvaro da Silva Carneiro, demonstrou os números do balanço da instituição, relacionados a 2018, que apresentou resultado operacional positivo após a contabilização dos recursos doados ao Pequeno Príncipe. Ele também destacou os avanços nos indicadores hospitalares e as contribuições do Hospital para a sociedade. “Nos últimos dez anos, nós geramos 700 empregos. Mas o melhor indicador de todos foi a nossa taxa de mortalidade hospitalar, que em 2018 ficou em 0,59%, a menor da nossa história. No ano 2000, esta mesma taxa foi de 2,5%, e o número de internações foi muito parecido com o de 2018. Contribuir para a redução de mortes e sofrimento de tantas famílias nos traz profundo orgulho. Nós evoluímos muito em qualidade e qualidade custa caro. E, infelizmente, o SUS não remunera a qualidade. Se nós estamos bem, é porque temos contado com a importante contribuição de cada um de vocês. Esta contribuição, associada à energia positiva de cada um de vocês, é algo que nos motiva profundamente e nos traz forças para continuarmos na caminhada”, enfatizou.
A diretora executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro, ressaltou que, sem o dinheiro captado, falta para o Hospital Pequeno Príncipe cerca de R$ 35 milhões. “Nós conseguimos fechar essa conta com o apoio de vocês e com o trabalho da nossa maravilhosa equipe que trabalha incansavelmente, com excelência e compaixão. Fazer 100 anos é muito especial e mais especial ainda quando a gente pensa no direito à vida e à saúde. Diz um relatório do Unicef que no Brasil, nascer menino ou menina, na cidade ou no campo, ter mães e pais juntos ou separados, com maior ou menor escolaridade, vai determinar as oportunidades que uma criança tem de nascer, crescer, se desenvolver, pertencer e transformar. Todas as crianças são pequenos príncipes e pequenas princesas e, com vocês, a gente vai garantir direito à vida, à educação, à cultura, à equidade. E vamos fazer mais e melhor”, declarou.
Superação
O evento contou com uma participação muito especial: o pequeno Benjamim Terra, 3 anos, de Pitangueiras (SP), paciente do Pequeno Príncipe. Ele estava acompanhado de sua mãe, Caroline Terra, que contou a sua jornada em busca de tratamento e cura.
O garoto era portador de uma doença genética rara, a Síndrome de Wiskott-Aldrich, para a qual a cura só é possível por meio do transplante de medula óssea. Ele fazia tratamento na Santa Casa de Ribeirão Preto, mas como não encontrou doador 100% compatível, a instituição não encontrou uma forma de dar continuidade ao seu tratamento, já que o garoto se encontrava bastante debilitado pelas várias infecções que contraiu devido à doença. “Foi então que fiquei sabendo de uma médica muito conceituada em Curitiba. Consegui marcar uma consulta simples com ela e ela me disse que no Pequeno Príncipe eles faziam o transplante com doador 50% compatível. Meu marido foi o doador e o transplante foi um sucesso”, conta a mãe.
“A gente pensa que por estar em São Paulo vai encontrar tudo por aqui, mas no meu caso não foi o que aconteceu. Foi o Pequeno Príncipe que abriu as portas para mim, me acolheu e ao meu filho também e proporcionou o tratamento que deu a ele a cura”, reiterou emocionada Caroline Terra.