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Como lidar com a chegada de um irmão?
A chegada de um irmão é um marco na vida familiar que traz novas emoções, desafios e mudanças. Por isso, os pais e cuidadores precisam aprender a facilitar essa transição para garantir uma boa adaptação entre as crianças. Dentre as dicas, o Hospital Pequeno Príncipe destaca a importância de comunicar a chegada do bebê com sensibilidade e reconhecer os sentimentos do filho mais velho. Além disso, promover atividades entre eles é fundamental para estabelecer um vínculo saudável desde o início.
Como contar sobre a chegada de um irmão?
A chegada de um recém-nascido exige uma reorganização familiar em vários aspectos, como na rotina e em casa. Nesse sentido, o processo de comunicar ao filho mais velho sobre o novo irmão e prepará-lo para essa mudança precisa ocorrer de maneira gradual.
“É importante explicar de acordo com a idade. Quanto mais nova for a criança, mais abstrata será sua compreensão. Por isso, é válido utilizar recursos lúdicos, como bonecas e livros infantis, que abordem essa temática para auxiliar a tornar concreto este entendimento”, afirma a psicóloga Roberta Costa Sinzker, do Hospital Pequeno Príncipe.
Além disso, a especialista recomenda incluir a criança em atividades como os exames de ultrassom e a seleção do enxoval. Após o nascimento, envolvê-la também nos cuidados com o bebê. “Esses exemplos de tarefas geram a compreensão de que o filho mais velho também faz parte dessa nova realidade e ajuda a integrar os irmãos”, complementa.
Formas de amenizar os sentimentos dessa fase
Os irmãos mais velhos costumam esperar que o bebê seja uma fonte de diversão e companhia. No entanto, a realidade é diferente, pois ele ainda não pode interagir como o esperado. Isso pode causar confusão e sentimentos mistos, levando a comportamentos como agressividade com os pais, o irmão ou até mesmo na escola.
Por isso, é fundamental que pais e cuidadores sejam pacientes e compreensivos com os sentimentos do filho mais velho. “Dar espaço para a criança expressar o que sente é uma maneira de mostrar a ela que está sendo ouvida e que seu lugar dentro do contexto familiar está sendo respeitado”, ressalta a psicóloga.
Quando os pais devem preocupar-se?
Para algumas crianças, a chegada de um irmão pode despertar sentimentos de ciúmes e insegurança. Nesse caso, é comum que passem a apresentar problemas no sono, hábitos alimentares e regressão de comportamentos. Por exemplo, voltam a depender dos pais para cuidados aos quais às vezes já tinham autonomia, como fazer xixi na cama e usar mamadeira ou chupeta. “Estes sinais variam de acordo com a idade e estrutura familiar oferecidas neste processo. O suporte de pais e cuidadores frente a estas mudanças do filho mais velho é uma das formas de reafirmar que ele está seguro dentro do ambiente familiar”, finaliza.
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3: Saúde e Bem-Estar (ODS 3).