Com água não se brinca - Hospital Pequeno Príncipe

Notícias

Com água não se brinca

De acordo com dados do Ministério da Saúde, os afogamentos são a segunda causa de morte e a sétima de hospitalização entre meninos e meninas na faixa etária de 0 a 14 anos. Por isso, no verão todo cuidado é necessário nas piscinas, praias, rios e em casa
03/01/2020
As crianças devem ser observadas o tempo todo.

Verão combina com praia e piscina, mas também é sinônimo de cuidado máximo com as crianças. De acordo com dados do Ministério da Saúde, os afogamentos são a segunda causa de morte e a sétima de hospitalização entre meninos e meninas na faixa etária de 0 a 14 anos.

De acordo com levantamento da ONG Criança Segura, em 2017, no Brasil, 954 garotos e garotas morreram, o que representa uma média de 2,6 óbitos por dia. Por isso, nos momentos de lazer, férias e muito calor, toda atenção se faz necessária. “As crianças nunca devem ficar sozinhas, mesmo que utilizem boias. O acessório de segurança também pode ser uma armadilha, já que elas conseguem tirar com facilidade”, destaca o pediatra Eduardo Gubert, que atende no Hospital Pequeno Príncipe.

O médico Eduardo Gubert faz alertas importantes aos pais.

O afogamento normalmente ocorre de maneira rápida e silenciosa. Pode acontecer em um breve momento em que a criança está sem supervisão. Em apenas dois minutos submersa, perde a consciência. Após quatro minutos, completa o material divulgado pela ONG Criança Segura,  danos irreversíveis ao cérebro podem ocorrer.

Por essas e outras razões, também é necessário respeitar as normas de segurança do ambiente. Muitas bandeiras e avisos sinalizam perigos em alguns locais. “Se está lá é para obedecer”, afirma o médico.  Em caso de acidentes, é fundamental prestar os primeiros socorros com urgência. “Caso não haja ninguém apto no local, é preciso buscar ajuda. Quanto mais rápido for o processo, menos chance de sequelas”, ressalta Gubert.

Dicas de prevenção
Confira algumas orientações da ONG Criança Segura

* Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Nessas situações, garanta que um adulto estará as supervisionando de forma ativa e constante o tempo todo
* Ensine as crianças que nadar, sem ninguém por perto, é perigoso


* Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência sempre visível (SAMU – 192; e Corpo de Bombeiros – 193)
* Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outros líquidos, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio
* Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.

+ Notícias

22/04/2024

Erros inatos da imunidade: ampliação do teste do pezinho é essencial para diagnóstico precoce

Embora as manifestações clínicas sejam desenvolvidas em qualquer idade, essas doenças são prevalentes no público infantil
18/04/2024

Desenvolvimento do bebê: da gestação ao parto

O vínculo formado, as relações emocionais e os estímulos durante a gravidez fazem parte da Primeiríssima Infância
16/04/2024

COVID-19 e dengue são ameaças à saúde das crianças no Brasil

Primeiro trimestre de 2024 foi marcado pela elevação do número de casos e de mortes provocadas pelas duas doenças
11/04/2024

Renúncia fiscal transforma a vida de crianças e adolescentes

Destinação do Imposto de Renda contribui para a equidade no atendimento em saúde a pacientes vindos de todo o país
08/04/2024

Pronon e Pronas: Pequeno Príncipe contribui com consulta pública

Há dez anos, o Hospital elabora, executa e presta contas de projetos desenvolvidos dentro dos programas
07/04/2024

Dia Mundial da Saúde: “Minha Saúde, Meu Direito”

O Hospital Pequeno Príncipe desenvolve uma série de iniciativas em favor da proteção integral de meninos e meninas
Ver mais