Aula inaugural do curso de Medicina marca nova fase do Complexo Pequeno Príncipe - Hospital Pequeno Príncipe

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Aula inaugural do curso de Medicina marca nova fase do Complexo Pequeno Príncipe

Evento realizado nesta segunda, 4 de agosto, reuniu acadêmicos, professores e convidados especiais na Associação Médica do Paraná
04/08/2014

autoridadesUm novo capítulo teve início na história do Complexo Pequeno Príncipe. Na noite desta segunda-feira, 4 de agosto, alunos e seus pais, professores, diretores, médicos, colaboradores e convidados especiais, como o secretário de Saúde de Curitiba, Adriano Massuda, e a secretária de Saúde de Paranaguá, Terezinha Flenik Kersten, participaram da aula inaugural do curso de Medicina da Faculdades Pequeno Príncipe, que completa uma década de atividades em 2014.

O curso, autorizado pelo MEC, disponibiliza 100 novas vagas por ano. Os cinquenta primeiros calouros participaram do vestibular de inverno da instituição, que é o braço educacional do Complexo Pequeno Príncipe.

A diretora-geral da Faculdades, Patricia Rauli, deu as boas-vindas aos calouros e seus familiares e destacou “saber não serve apenas para explicar o mundo. Transformado em sabedoria, indica o sentido da vida”. A diretora ressaltou ainda a proposta diferenciada da instituição que tem um “projeto de formação de caráter ético, humano e solidário”.

Para a presidente da Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro – mantenedora do Complexo -, Ety Gonçalves Forte, além do conhecimento, um dos principais legados que o ensino da medicina deve ter para os alunos da Faculdades Pequeno Príncipe é o envolvimento com os valores da instituição. “Temos um enorme diferencial chamado amor. Eu espero que vocês saibam fazer essa junção do saber e do amor”, declara a presidente.

O diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro, agradeceu a confiança dos estudantes e de seus familiares. “É uma honra tê-los como alunos da primeira turma de Medicina. Este é um momento muito especial em nossa história que contou com muitos sonhadores e realizadores.”

Aula magna
O evento especial, que reuniu cerca de 230 convidados na sede da Associação Médica do Paraná, teve como ponto alto a aula magna do doutor Sérgio Mascarenhas, Breve histórico do conhecimento – Do empírico para a raula_magnaazão desafios do século 21.

O pesquisador recorreu a Albert Einstein para destacar a importância da associação entre teoria e prática. “Teoria sem experimentação é vazia, mas a experimentação sem teoria é cega”, destacou.

Mascarenhas falou ainda da importância do trabalho em grupo. “A medicina atual tem que ser de equipe, só progride quando temos essa sinergia de transdisciplinariedade”, ressaltou o professor, que descreveu ao longo da sua explanação a importância de considerar o abstrato e “colocar a mão na massa”, bem como o uso das tecnologias para aprender.

Mascarenhas é membro da Academia Brasileira de Ciências, Presidente Honorário da SBPC, Professor Emérito da USP São Carlos Instituto de Física, Pesquisador Emérito do CNPQ – MCTI e com passagens como docente pelas universidades de Harvard, Princeton e MIT.

Medicina no PP
Além da participação mais que especial de Mascarenhas, a aula inaugural contou ainda com a palestra O ensino da Medicina no Hospital Pequeno Príncipe, proferida pelo doutor Eurípides Ferreira, fundador do Serviço de Onco-Hematologia do Hospital Pequeno Príncipe. Há 52 anos no Hospital, o médico ressaltou que é necessário ter humildade para aprender sempre e que ao longo de tantas décadas viu novos profissionais chegarem com entusiasmo, técnicas e evolução para a instituição.

Para a FPP, que chega a uma década de atividades este ano, o curso de Medicina traz fôlego novo aos trabalhos da entidade, que tem foco exclusivo na área de saúde. Vale ressaltar que a proposta pedagógica prevê o ensino por meio do currículo integrado, estudos em pequenos grupos e tendo como desafio simulações de casos práticos desde a primeira aula, uma metodologia inovadora para a formação de novos médicos, adotada especialmente na Europa e em algumas instituições brasileiras, como a Universidade de Londrina.

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