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Asma: vacinas atuam na redução de doenças que afetam o sistema respiratório
Um dos principais problemas respiratórios enfrentados pela população brasileira, a asma atinge cerca de 24% das pessoas. Com a chegada do inverno e neste Dia Nacional de Controle da Asma (21 de junho), o Hospital Pequeno Príncipe alerta que as crises podem ser mais intensas, por conta da exposição aos vírus que circulam de forma mais frequente nesse período do ano.
Pacientes com asma estão mais suscetíveis a contaminação ou desenvolvimento de problemas respiratórios. Apesar da doença não possuir um imunizante específico, existem outras vacinas que auxiliam nas síndromes respiratórias.
“A vacina contra a gripe [influenza] é um dos imunizantes indispensáveis para pessoas com asma. Outras vacinas recomendadas são a pneumocócica conjugada 13 [valente] e a pneumocócica polissacarídica 23 [valente], ambas oferecem proteção contra a pneumonia, que pode ser fatal para pacientes asmáticos”, conta a pediatra e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Giamberardino.
Asma
Caracterizada como uma doença crônica, a asma, também chamada de bronquite, é uma inflamação das vias aéreas ou brônquios e não é transmissível. “Cada organismo tem uma reação diferente frente à doença, porém os principais sintomas são: falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto ou chiado no peito e tosse, que pode variar de intensidade de acordo com a genética familiar”, pontua o pneumologista Paulo Kussek, médico responsável pelo Serviço de Pneumologia do Hospital Pequeno Príncipe.
Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia revelou que, em casos de asma grave, cerca de um quarto da renda familiar fica comprometida com gastos relacionados à doença. Por isso, procurar tratamentos adequados é fundamental para o controle e redução das crises, já que a asma não tem cura. Embora, em casos mais leves, a doença se limite ao período da infância, sem manifestar sintomas na fase adulta.
Não há uma causa específica para o desenvolvimento da asma no organismo, mas alguns fatores podem contribuir, entre eles fatores genéticos, poeira, mofo, produtos químicos, medicamentos, estresse e alérgenos, como ácaros, fungos e pólens. A qualidade de vida de quem convive diariamente com a doença também é afetada, pois ela pode desencadear insônia, fadiga e dificuldade para realizar atividades de rotina, como correr e subir escadas.
- Saiba mais sobre a asma em crianças no vídeo a seguir:
Serviço de Pneumologia
O Serviço de Pneumologia do Hospital Pequeno Príncipe é dedicado ao diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho respiratório (enfermidades pulmonares agudas e crônicas, bem como doenças não pulmonares que afetam o sistema respiratório) e é referência nacional para o atendimento de fibrose cística, uma enfermidade genética que compromete os sistemas respiratório e digestório.