8 de agosto: Dia Nacional de Combate ao Colesterol
Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontam que 20% das crianças e adolescentes, entre dois e 19 anos, apresentam níveis elevados de colesterol no sangue. Por conta disso, o acompanhamento das taxas de gordura no organismo desde a infância é fundamental para prevenir complicações futuras. Com o objetivo de alertar e conscientizar a sociedade, nesta segunda-feira, dia 8, é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol.
De acordo com a endocrinologista do Hospital Pequeno Príncipe, Rosângela Rea, o colesterol é um tipo de gordura necessária ao organismo. “Ele é responsável pela formação de alguns hormônios, vitamina D e ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras”, explica. Apesar disso, é preciso equilíbrio. “O excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares”, completa a médica.
Existem dois tipos de colesterol:
Fatores de risco
O aumento do colesterol pode estar ligado a tendências genéticas e hereditárias. No entanto, a ingestão de gorduras saturadas contribui para isso ocorrer. “Carnes vermelhas, massas, doces, álcool e frituras aumentam a quantidade de colesterol no organismo e, por isso, devem ser evitadas”, salienta Rosângela.
Sintomas
O colesterol não apresenta sintomas. Apesar disso, as pessoas que tiverem histórico familiar de doenças cardíacas, por exemplo, devem ficar atentas. “Para esses indivíduos, o ideal é começar o acompanhamento ainda quando criança, a partir dos dois anos. É preciso observar na infância para prevenir complicações futuras”, relata a médica. A obesidade e o sedentarismo também podem ser indícios da alta taxa de colesterol no organismo.
Tratamento
O tratamento para colesterol alto exige mudanças de hábitos. “Comer de forma saudável, ingerir mais fibras e diminuir o consumo de gorduras é essencial nesses casos. Praticar atividades físicas, reduzir o estresse e manter a pressão arterial estável e o peso sob controle, são fundamentais para o equilíbrio”, afirma Rosângela. Quando a mudança de hábitos não é suficiente, no entanto, é necessário buscar orientação médica, para ver se há necessidade de tomar medicação específica.