Conheça a trajetória do paciente Heitor Hideki Bueno Alves - Hospital Pequeno Príncipe

Conheça a trajetória do paciente Heitor Hideki Bueno Alves

Paciente Heitor Hideki Bueno Alves
Com 1 ano, o paciente Heitor Hideki Bueno Alves realizou o transplante de medula óssea (TMO) no Hospital Pequeno Príncipe.

“Nós somos de Jandaia do Sul, município localizado no Norte do Paraná, e viemos para o Pequeno Príncipe quando o Heitor tinha 1 ano e 1 mês. Meu filho foi diagnosticado com uma imunodeficiência combinada grave. Quando chegamos ao Hospital, o Heitor estava em estado grave e passou pelo transplante de medula óssea. Nesse período, tivemos muitos internamentos prolongados e sempre fomos muito bem recebidos. O transplante trouxe qualidade de vida para meu pequeno, e hoje seguimos com a internação domiciliar, pois precisamos de cuidados extras e de isolamento. Mas os profissionais do Pequeno Príncipe sempre nos acompanharam. Com 7 meses, o Heitor passou pela traqueostomia [procedimento cirúrgico de baixa complexidade que dura cerca de 40 minutos e no qual, por meio de um pequeno orifício no pescoço (traqueia), o médico insere uma cânula (um tubo) para facilitar a chegada de ar até os pulmões em pacientes que apresentam uma obstrução na laringe]. Meu filho ficou 72 dias entubado na cidade em que morávamos. Insisti para que ele fizesse a traqueostomia, pois ficava sedado, e eu não conseguia vê-lo de olhos abertos. Depois do procedimento, tudo mudou. Apesar de ser assustador, foi o que salvou meu filho. Para ele, foi uma libertação, pois não precisava usar cateter de oxigênio no nariz. Após um tempo, é como se fizesse parte da criança, e para o Heitor se tornou normal. Foi uma grande aliada nossa por um longo tempo. Quando tinha 5 anos, recebemos o diagnóstico de que o Heitor era uma criança autista. Fiquei muito feliz quando nos direcionaram para esse quarto do Hospital. Achei muito bom ter esse ambiente reformado, principalmente para nós, que ficamos aqui por longos períodos de hospitalização. É muito importante estarmos em um lugar no qual nos sentimos bem, acolhidos. O Heitor, quando chegou, ficou todo contente por conta da cor azul nas paredes, que é a cor preferida dele, e isso o deixou mais tranquilo. Meu pequeno se identificou com o quarto, se sentiu bem aqui, gosta do Hospital. Ele tem rotina em casa e aqui também. E ter um quarto em que só fique eu e ele nos ajuda muito, tanto pela condição de saúde dele, por precisar de isolamento, como pelo autismo. No Pequeno Príncipe, temos segurança, pois sei que, se o Heitor precisar, vai ter o melhor atendimento, como sempre teve. E não só da parte médica, mas de todos os profissionais do Hospital, que têm um carinho muito grande e nos acolhem de uma maneira única. Aqui nos sentimos em casa.”

Kelly Akemi Bueno, mãe do paciente Heitor Hideki Bueno Alves. Com 1 ano, o menino realizou o transplante de medula óssea (TMO) no Hospital Pequeno Príncipe.

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