Paciente David Novaes Moreira
“Somos de Iguaí, na Bahia. Eu tive o David dentro do carro, a caminho do hospital. Quando meu filho nasceu, estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Eu tive que tirar o cordão do pescoço dele. Foi quando o David abriu o olho, olhou para mim e respirou fundo. Toda a dor que eu estava sentindo passou naquele momento. Seguimos para o hospital, e o teste do pezinho deu alterado. Fizemos outros exames, e ele foi diagnosticado com anemia falciforme. Após um ano, meu filho começou a ter crises de dor e teve seis convulsões seguidas de um AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico. A partir de então, nossa vida mudou. Foi quando os médicos nos indicaram o transplante [de medula óssea], que poderia ser feito pelo SUS em Curitiba. Eu iria até o fim do mundo pelo meu filho. Fizeram os exames na irmã dele e deu 100% de compatibilidade. Então viemos para o Pequeno Príncipe e tudo ocorreu bem. Hoje o David está transplantado e com a qualidade de vida de qualquer outra criança. Agora vai poder viver sem tantas limitações como antes. Meu filho nasceu de novo. No Hospital Pequeno Príncipe me sinto em casa. Os profissionais te abraçam como se você fosse da família. As equipes são incríveis e nos acolheram. E o atendimento é feito com carinho, alegria e disposição. Se você estiver triste, você fica alegre na hora, pois eles entram no quarto com a melhor energia. Com essa recepção, me senti acolhida e abraçada. Não exerci minha profissão de pedagoga para cuidar do meu filho, mas aqui no Pequeno Príncipe eu tive liberdade de ocupar minha mente com o crochê, pois também sou artesã. E com as encomendas consegui trocar os móveis da minha casa para receber melhor o David.”
Tatiana Novaes Sousa, mãe do paciente David Novaes Moreira. Poucos dias após seu nascimento, o menino foi diagnosticado com anemia falciforme. O paciente, que veio de Iguaí, na Bahia, realizou o transplante de medula óssea (TMO) no Hospital Pequeno Príncipe.