Edna Kakitani Carbone: amor à hematologia e oncologia pediátrica

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Edna Kakitani Carbone: amor à hematologia e oncologia pediátrica

“O que mais me encanta no meu trabalho é cuidar das crianças. Trabalhar com pediatria é muito gratificante, especialmente ver a alegria dos pequenos, mesmo quando enfrentam momentos difíceis. Estar no Pequeno Príncipe é mais do que uma profissão, é uma parte essencial da minha vida.”
29/07/2024
edna kakitani carbone
Ao longo de quase quatro décadas, Edna Kakitani Carbone se dedica à evolução dos cuidados hematológicos e oncológicos pediátricos.

Com uma carreira dedicada à hematologia e oncologia pediátrica, a médica Edna Kakitani Carbone iniciou sua trajetória no Hospital Pequeno Príncipe em 1985. A escolha pela medicina foi influenciada desde a infância e consolidada durante sua formação acadêmica e experiência em pediatria. Ao chegar ao maior e mais completo hospital pediátrico do país, ela encontrou um lugar onde poderia realizar seu sonho de transformar vidas. Ao longo de quase quatro décadas, a médica se dedica à evolução dos cuidados hematológicos e oncológicos pediátricos, sempre desempenhados com muita excelência e amor.

A trajetória na medicina

“Sou de Maringá e eu e minha irmã viemos para a capital após terminarmos o ensino médio para fazer o curso intensivo pré-vestibular. Formei-me em Medicina em 1980 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Após concluir a residência em pediatria em 1983, segui para a especialização em hematologia. Em 1985, comecei minha trajetória no Pequeno Príncipe na equipe responsável por exsanguineotransfusão, a troca de sangue dos bebês. Entre 1988 e 1990, fiz um mestrado em hematologia na Universidade de Londres. Retornei ao Brasil em 1991 e assumi o papel de hematologista no Hospital, onde continuo até hoje.”

Escolhas e influências

“Desde pequena, eu sempre dizia que queria ser médica. Nunca pensei em seguir outra carreira. Durante as feiras de ciências ou profissões, as apresentações sobre medicina frequentemente abordavam oncologia. E durante a faculdade, as aulas de Hematologia e laboratório com o professor Paulo Barbosa me marcaram por causa de seu estilo de ensino. Minha experiência na pediatria durante a residência também foi decisiva, consolidando minha escolha pela hemato-oncologia pediátrica.”

O desafio da evolução

“Sempre admirei o Pequeno Príncipe por ser um hospital exclusivamente dedicado às crianças e por oferecer várias especialidades. Quando comecei, o Hospital ainda era bem diferente do que é hoje. O início foi bastante rudimentar, e implementamos uma série de mudanças e melhorias na conduta e na estrutura. Foi um desafio, mas extremamente gratificante. Participamos de congressos e buscamos nos atualizar constantemente. Naquela época, o Pequeno Príncipe ainda não tinha a fama que tem hoje, mas nossa contribuição ajudou a transformá-lo significativamente. Essa evolução é notável em todos os aspectos, especialmente na qualidade. Isso se deve ao esforço coletivo da equipe, que vai além dos médicos.”

Resiliência e superação

“O que mais me impressionou após o incêndio no Ambulatório de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital foi a capacidade de readequar tudo para o 6.º andar no mesmo dia da tragédia, sem interromper o atendimento. É claro que foi e continua sendo difícil, mas eu vejo que os pacientes entendem, mesmo os mais novos, porque eles querem o atendimento e gostam daqui. A palavra que melhor define o que vivemos é superação.”

Lembranças especiais

“O que mais me encanta no meu trabalho é cuidar das crianças. Trabalhar com pediatria é muito gratificante, especialmente ver a alegria dos pequenos, mesmo quando enfrentam momentos difíceis. Estar no Pequeno Príncipe é mais do que uma profissão, é uma parte essencial da minha vida. Se eu fosse escrever um livro sobre as histórias que marcaram minha trajetória, seriam muitas páginas. Eu me lembro do primeiro dia de um paciente quando ele chega. E, anos depois, esse mesmo paciente vem contar que está estudando Medicina, Engenharia ou outra carreira. Às vezes até recebo convites para formaturas. Além disso, a gratidão dos pais é muito especial.”

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