Nem toda causa da doença renal crônica é prevenível. Por isso, o que se faz é retardar sua evolução.
Embora seja mais comum em adultos, a doença renal crônica (DRC) também atinge crianças e adolescentes. A condição é caracterizada pela alteração persistente da função renal por um período superior a três meses e dividida em estágios. Por isso, neste Dia Mundial do Rim, o Hospital Pequeno Príncipe alerta para causas e sintomas da condição, além dos principais cuidados com esse órgão.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a doença renal crônica afeta mais de 20 milhões de pessoas no Brasil. No mundo, são mais de 850 milhões de casos. A campanha, coordenada no Brasil pela SBN, reforça que todos tenham direito ao diagnóstico e acesso ao tratamento.
Quais são os sintomas da doença renal crônica?
A doença renal crônica pode ser silenciosa, e muitas vezes o paciente só descobre que tem o problema renal quando existe uma falência dos rins. Por isso, no caso de crianças e adolescentes, é preciso ficar atento aos sinais e sintomas, que podem auxiliar no diagnóstico precoce da doença.
Infecções urinárias de repetição.
Dificuldade no ganho de peso e/ou crescimento.
Anemia persistente sem causas aparentes.
Inchaço.
Problemas ósseos.
Dificuldade, dor e/ou ardência ao urinar.
Como prevenir a doença renal crônica?
Nas doenças renais que são preveníveis, por exemplo o cálculo renal, é fundamental incluir na rotina alguns cuidados.
Garantir o consumo adequado de água.
Manter uma alimentação saudável e sem industrializados.
Evitar o consumo de sal em excesso.
Controlar o peso, pressão arterial, além dos níveis de glicose e colesterol.
Ficar atento para a cor do xixi, que não deve ser escura.
Praticar atividades físicas.
Manter o acompanhamento regular do pediatra.
Mas nem toda causa da doença renal é prevenível. “Desta forma, o que fazemos é retardar sua evolução. A depender do caso, há necessidade de intervenção cirúrgica ou de acompanhamento clínico periódico, além da adoção de hábitos saudáveis. Também deve-se evitar as causas secundárias, como obesidade, diabetes e hipertensão arterial, que pode ocorrer em crianças e adolescentes”, explica a nefrologista pediátrica Lucimary de Castro Sylvestre, do Hospital Pequeno Príncipe.
Diagnóstico precoce
O início dos cuidados com os rins deve acontecer desde antes da concepção do bebê. É importante conhecer o histórico de doenças na família, entre elas as hereditárias renais. No pré-natal, é necessário acompanhar o desenvolvimento fetal por meio da ultrassonografia gestacional e identificar possíveis doenças congênitas renais para viabilizar o acompanhamento adequado da gestante e do feto.
A doença renal crônica é dividida em estágios, e uma das formas de avaliar a função do órgão do paciente é por meio da creatinina – substância presente no sangue que é produzida pelos músculos e eliminada pelos rins. Além disso, outros exames complementam a avaliação se os rins estão funcionando bem ou não, como de ureia, potássio e urina, para avaliar se há perda excessiva de albumina.
Tratamento
O tratamento depende da fase em que o paciente se encontra. Nos primeiros estágios, é importante controlar as infecções, a pressão arterial e a perda de proteína. Isso geralmente é feito com o acompanhamento de um nefrologista, uso de medicações e orientação nutricional para uma dieta que seja adequada e evite o sobrecarregamento dos rins.
Se a função renal chega a menos do que 10% a 15% de sua capacidade, existe a necessidade de fazer algum tipo de tratamento para substituir a tarefa dos rins, que pode ser a diálise peritoneal, a hemodiálise ou o transplante renal. “Porém, apenas uma pequena parcela de crianças e adolescentes evoluem para essa situação. Essa fase é excelente para controlar os fatores que podem levar à necessidade de substituição renal”, finaliza a médica.
Nesta quinta-feira, dia 14, profissionais, familiares e pacientes do Hospital Pequeno Príncipe tiveram a pressão aferida pela equipe do Serviço de Nefrologia. A iniciativa, que também incluiu o compartilhamento de informações de saúde, fez parte das ações realizadas em alusão ao Dia Mundial do Rim. Clique aqui e confira o manual sobre insuficiência renal crônica.
Serviço de Nefrologia
O Serviço de Nefrologia do Hospital Pequeno Príncipe oferece todas as modalidades de tratamento para a doença renal crônica. Há quase 40 anos, a instituição realiza atendimento ambulatorial e hospitalar a crianças e adolescentes com idades até 18 anos, além de contar com os serviços de hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Os pacientes também têm à disposição um ambulatório geral de nefrologia e ambulatórios especializados. Eles dispõem de uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais, e de uma estrutura completa para a realização de todos os exames em um só local.
Confira, no vídeo a seguir, tudo o que você precisa saber sobre a doença renal crônica:
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).
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