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Meningite: tudo o que você precisa saber
O sistema nervoso central do corpo humano – responsável por receber e processar informações que chegam ao cérebro – é envolto por três membranas, chamadas de meninges. Elas atuam como uma capa de proteção contra choques e ajudam a regular a pressão no interior do sistema. Quando essas membranas são infectadas por bactérias, vírus ou fungos específicos, ocorre a meningite.
Segundo o Ministério da Saúde, entre 2018 e 2022, o Paraná foi o segundo estado que mais registrou casos da doença em crianças e adolescentes. Neste Dia Mundial da Meningite, o Pequeno Príncipe reforça a importância da vacinação e das medidas de higiene para garantir a proteção de meninos e meninas.
A meningite causa uma inflamação grave e se divide em três principais tipos. A viral é mais frequente em crianças e adolescentes imunossuprimidos, além de ser responsável pela maioria dos casos no Brasil. Já a meningite bacteriana afeta mais as crianças menores de 5 anos e adolescentes. Esse tipo é mais grave que a meningite viral e pode deixar sequelas caso não seja tratada corretamente – causando dano cerebral, perda auditiva e dificuldade na aprendizagem. Já no caso da meningite fúngica, tipo menos comum, pessoas com imunidade comprometida estão mais propensas. O principal fungo causador desse tipo de meningite é o Cryptococcus.
Cuidado aos primeiros sintomas
A transmissão ocorre por contato direto com uma pessoa ou um ambiente infectado. Os sintomas das três formas da doença são parecidos e incluem febre, dores de cabeça e musculares, vômitos e rigidez no pescoço. Em recém-nascidos e bebês, alguns sintomas podem ser mais discretos ou nem aparecer. Por isso é preciso atenção redobrada caso a criança demostre irritação, reflexos anormais e letargia – estado de inconsciência, em que ela parece estar em sono profundo e perde totalmente a capacidade de responder aos estímulos externos.
O período de incubação pode durar dias ou meses e depende do agente que causou a infecção. Aos primeiros sinais, procure o atendimento de saúde mais próximo ou um pediatra de confiança. Isso porque o quadro clínico da meningite, em geral, é grave – e, a depender do tipo diagnosticado, o tratamento pode evitar sequelas da doença.
Prevenção da meningite
Realizar a higiene correta das mãos, evitar contato com pessoas infectadas e não compartilhar alimentos e itens de higiene pessoal, tudo isso contribui para a prevenção da meningite. Mas a principal medida ainda é a vacinação. No Brasil, os imunizantes disponíveis no serviço público protegem contra as formas mais graves da doença: vacinas da meningocócica C e pneumocócica 10, além da proteção inserida na pentavalente e BCG.
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