O evento teve o patrocínio de Pirelli e o apoio de: Agapanthus; Bom Destino; Chácara Strapasson; DoceD’ocê; Eder; Frühling; Black Totem; Haciendas; Hans; Paderri; Tirolez; Transfrios e Veper.
Encontro das Violetas reúne apoiadoras do Pequeno Príncipe
Celebrar o Dia Internacional da Mulher (8 de março) honrando antecessoras, valorizando a atual geração de mulheres e olhando para o futuro foi a proposta do Encontro das Violetas, realizado nessa segunda-feira, dia 6. O evento reuniu cerca de cem apoiadoras, entre empresárias, políticas e investidoras sociais do Pequeno Príncipe.
Em 1919, o contexto sociopolítico era liderado por homens. As mulheres, muitas vezes reunidas em grupos que levavam nomes de flores, se ocupavam-se de chás e caridade, sem uma atuação política. O Grêmio das Violetas começou a mudar essa história. Com uma atuação revolucionária para instalação de uma filial da Cruz Vermelha em Curitiba, aquelas mulheres proporcionaram o atendimento emergencial às crianças, com médicos e enfermeiros voluntários.
“Assim começou a nossa história, a partir da força das mulheres e sua capacidade de mobilização. Esse encontro significa muito para mim. Em 1966, minha mãe, dona Ety, implantou um modelo de atenção humanizado, que foi enriquecido pela atuação de suas três filhas. Tenho muito orgulho pela oportunidade de dar continuidade ao trabalho dela e estar com vocês celebrando a capacidade de amar e de realizar das mulheres em qualquer tempo, seja 1919, 1966 ou 2023”, destacou Ety Cristina Forte Carneiro, diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe.
Líderes presentes no Encontro das Violetas
Hoje as lideranças femininas se multiplicam nos mais diferentes setores. O Encontro das Violetas trouxe a voz de três líderes com características únicas, mulheres incríveis que se notabilizam e, assim como muitas ancestrais, inspiram e apontam caminhos.
“O que realmente importa na vida cabe em pouco espaço de tempo”, apontou Rubia Sammarco, diretora de Comunicação da Pirelli, empresa patrocinadora do encontro promovido pelo Pequeno Príncipe. Em pouco mais de cinco minutos, ela inspirou a reflexão. “Importa agradecer às nossas ancestrais e dar um legado para as meninas que vêm por aí. A gente tem que ver os filmes e escutar as mulheres, apreciar a arte, a música, a literatura, tudo das mulheres. Temos que aplaudir nossas amigas, nossas colegas de trabalho. Estar de braços dados uma com a outra. E foi isso que eu aprendi ao longo dos anos”, complementou Rubia.
Tatiana Reichmann, CEO da Ademicon, mencionou a importância do trabalho das mulheres. “Estar nesse evento vendo o Pequeno Príncipe saindo da sua zona de conforto e trazendo o mundo completamente feminino dos hospitais, que muitas vezes não é visto, é significativo. Estou muito feliz de estar aqui. Não sou palestrante, mas fiz questão de retribuir tudo que eu já vi e vivi na instituição.”
“Pra mim foi um prazer por poder conhecer, compartilhar e me envolver cada vez mais com mulheres que transformam a sociedade. Cada uma com seu jeito único de ser, com seus conhecimentos, tem promovido uma transformação tão grande aqui – não só em Curitiba, mas também no Paraná. E o Pequeno Príncipe é uma referência pela legitimidade no trabalho construído nessa base de lideranças femininas e inspiradoras”, ressaltou Mayra Gil de Souza, sustainabilityb technical maneger da Veritas Group e da Federação das Indústrias do Paraná.
Participação do poder público e de conselhos de direitos
O Encontro das Violetas contou com a participação de várias representantes do poder público e de conselhos de direitos do município e do estado. Entre elas: Leandre Dal Ponte, secretária estadual da Mulher e Igualdade Racial; Clemilda Neto, diretora estadual da Igualdade Racial; Beatriz Nadas, secretária municipal de Saúde; Márcia Huçulak, Maria Victória, Cloatra Pinheiro e Mara Lima, deputadas estaduais; Tânia Guerreiro, Noemia Rocha e Juliana Sabbag, coordenadora da Política da Criança e Adolescente da Sedef; Débora Cristina dos Reis Costa, conselheira do direito da criança e do adolescente.
Leandre Dal Ponte relembrou o início da carreira política como secretária municipal de Saúde, de Saudade do Iguaçu (PR), nos anos 1990, quando demandava o Pequeno Príncipe. “O Pequeno Príncipe faz parte da história não só da minha vida, mas da vida de milhares de paranaenses. Quando uma família sabe que terá a oportunidade de ser atendida no Hospital, isso renova suas esperanças, redobra sua fé e aumenta suas forças para lutar pela vida de seus filhos”, frisou a secretária, que complementou: “Nada disso seria possível se a gente não tivesse uma instituição tão séria, que conta com a força de muitas mulheres – seja na direção, seja no quadro técnico, no quadro administrativo – que também são mães e sabem a importância que a instituição tem na vida de cada família, de cada criança que precisa.”
Para a diretora estadual da Igualdade Racial, a história do Pequeno Príncipe deveria ser contada nas escolas. “Eu acho maravilhosa essa iniciativa, é toda uma história de mulheres que avançaram no seu tempo e enfrentaram as dificuldades por um propósito. Eu não conhecia essa história e não tinha ideia de como o Hospital começou. Naquela época, as mulheres não tinham sobrenome, eram a senhora de fulano de tal, não tinham direito à própria identidade. E olha o que elas construíram e deixaram pra nós como legado. É maravilhoso!”, salientou.
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Igualdade de Gênero (ODS 5 ) e Parcerias e Meios de Implementação (ODS 17).