Acompanhe os conteúdos também nas redes sociais do Pequeno Príncipe e fique por dentro de informações de qualidade – Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e YouTube
Lúpus: conscientização garante diagnóstico e tratamento corretos
“Aos 14 anos, tive uma dor fora do comum nas minhas articulações e fui para o Pequeno Príncipe. Fiquei internada alguns dias no Hospital, e os médicos descobriram que eu tinha lúpus”, relata Nahara Hajar Costa, que há sete anos convive com a doença. O Dia Mundial do Lúpus, lembrado em 10 de maio, tem a intenção de divulgar e conscientizar a sociedade sobre a importância de conhecer a doença e diagnosticá-la precocemente. A maior parte dos diagnósticos só ocorre após os 15 anos, segundo o Ministério da Saúde.
Nahara realizou o tratamento para a doença no Pequeno Príncipe. O lúpus é multissistêmico, ou seja, atinge diferentes órgãos. Por isso, requer acompanhamento contínuo. “Foi um período bem difícil, porque o tratamento não era fácil. Durante minha adolescência, me privei de muita coisa. Não ia a viagens com amigas, pois sempre tinha consultas ou precisava ser internada às pressas. Além de que não podia me expor muito ao sol, tinha imunidade baixa e outras complicações”, lembra.
A doença atinge pessoas de todas as idades e não tem cura. O tratamento precisa ser realizado durante a vida toda, mas é possível ter lúpus e levar uma rotina normal. “Hoje eu convivo bem com a doença. Consigo conciliar minhas atividades diárias com o tratamento. Faço faculdade e tenho qualidade de vida. Não é um processo fácil, mas é necessário. Com um cuidado adequado, dá para viver bem com o lúpus”, completa a estudante, que cursa medicina e escolheu a área da pediatria para atuar.
Sintomas
Podendo variar de pessoa para pessoa, os principais sintomas do lúpus são: fadiga, febre, dor nas articulações, rigidez muscular e inchaços, vermelhidão nas bochechas e ponta do nariz, dificuldade para respirar, sensibilidade à luz solar, linfonodos aumentados, queda de cabelo, entre outros.
“É uma doença sistêmica, então muitas vezes o paciente chega com doença renal, às vezes vem porque está caindo o cabelo, apareceu uma lesão de pele, um exame alterado ou uma anemia. Vários sintomas podem revelar um quadro de lúpus, não existe um sintoma específico”, explica a reumatologista pediátrica.
O tratamento adequado controla os sintomas da doença e oferece qualidade de vida aos pacientes. A dor causada pelo lúpus é uma das principais dificuldades relatadas por quem convive com a enfermidade, pois interfere nos estudos, momentos de brincadeira, tarefas domésticas e trabalho, de acordo com a Federação Mundial de Lúpus.
Serviço de Reumatologia
O Serviço de Reumatologia do Hospital Pequeno Príncipe oferece atendimento global a crianças e adolescentes. A especialidade pesquisa, diagnostica e trata doenças que acometem os ossos, colágeno e articulações. Com uma equipe multiprofissional, coloca à disposição dos pacientes profissionais altamente qualificados, bem como os procedimentos e tratamentos mais avançados na área.