Pequeno Príncipe alcança marca histórica de transplantes no segundo ano de pandemia - Hospital Pequeno Príncipe

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Pequeno Príncipe alcança marca histórica de transplantes no segundo ano de pandemia

O maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil supera previsões e realiza 282 procedimentos em 2021, transformando a vida de crianças e adolescentes de todo o país
02/02/2022

O Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, realizou 282 transplantes em 2021, superando a previsão de número de procedimentos dessa natureza para o segundo ano de pandemia de coronavírus. Ao todo foram 282 transplantes — oito a mais do que em 2019 — que ajudou a transforma a vida de crianças e adolescente de todo o Brasil. Foram 43 de órgãos sólidos (coração, rim e fígado), 74 de medula óssea, 43 de válvula cardíaca e mais 122 transplantes de tecido ósseo.

Em 2021, o Pequeno Príncipe realizou 282 transplantes que ajudou a transforma a vida de crianças e adolescente de todo o Brasil.

Para o diretor-técnico Donizetti Dimer Giamberardino Filho, do Pequeno Príncipe, o aumento no número de transplantes demonstra o compromisso da instituição de investir em conhecimento e experiência em procedimentos de alta complexidade, beneficiando o público infantojuvenil. “Foi o que fez com que conseguíssemos superar as previsões na realização desse tipo de cirurgia em 2021. O Hospital conta com especialistas de múltiplas áreas, que dão respostas rápidas e assertivas às demandas de diagnóstico e tratamento das crianças e dos adolescentes. Da consulta ambulatorial aos procedimentos mais complexos, como os transplantes, passando por exames que exigem equipamentos de ponta, oferecemos tudo em um único lugar. É como se fôssemos muitos hospitais especializados em um único centro de atendimento”, resume o médico.

A estrutura de suporte é um dos diferenciais dos serviços de transplante do Pequeno Príncipe. Como o Hospital oferece atendimento em 32 especialidades médicas, as equipes contam com especialistas das mais diferentes áreas para compor o grupo de atenção aos pacientes. Somam-se às equipes médicas os profissionais de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais. Os casos são amplamente discutidos pela equipe multidisciplinar antes da indicação cirúrgica. O planejamento cirúrgico, anestésico e clínico é cuidadosamente preparado e individualizado para cada paciente. Tudo isso — aliado a estrutura física da instituição, com condições técnicas e equipamentos com tecnologia de ponta em seus 68 leitos de UTI e nas nove salas do centro cirúrgico — garantem um trabalho cuidadoso e amplo com atendimento de excelência, humanizado e com equidade.

A retomada, em janeiro de 2020, do transplante hepático também foi um dos responsáveis pela elevação dos números.

 

Transplante Hepático
A retomada, em janeiro de 2020, do transplante hepático também foi um dos responsáveis pela elevação dos números. Com 23 procedimentos e uma taxa de sobrevida de 97%, o Pequeno Príncipe praticamente dobrou o total desse tipo de transplante. “A ideia era mesmo duplicar de um ano para outro e manter o crescimento, porque são crianças que precisavam ir para fora do estado. E no ano passado recebemos pacientes do Acre, do Mato Grosso e de Brasília”, explica a médica responsável pelo Serviço de Transplante Hepático, Giovana Camargo de Almeida.

A cirurgiã lembra ainda a importância de retomar o serviço no Paraná. “Com as crianças que precisam de transplante hepático a gente faz muitos casos com doador vivo. Mas em alguns casos, muito específicos, a gente faz com doador cadavérico também e o Paraná é um dos estados com maior captação de órgãos de doador cadavérico por habitante — são 50 doações por milhão de habitantes. Às vezes não existe o doador da família ou às vezes uma criança está muito grave, com risco muito alto, então não expomos um doador saudável”, ressalta.

As singularidades do transplante infantil revelam ainda mais a importância da conscientização sobre doação de órgãos. Foi o gesto solidário de uma família em luto que salvou a vida de Flor de Lis de Oliveira da Palma Cardoso, atualmente com 2 anos. “Ela estava em estado muito grave na UTI, teve uma pequena melhora e o doador surgiu no momento exato. Se ela não tivesse passado pelo transplante, eu teria perdido minha filha. Hoje ela é a alegria da casa e apronta o dia inteiro. Mesmo tomando imunossupressores é uma criança saudável”, lembra a mãe, Fanimar José de Oliveira.

Referência nacional em tratamentos complexos no público infantojuvenil, o Pequeno Príncipe também está consolidando-se no transplante hepático em crianças com menos de 10 quilos, como Flor de Lis. É o único hospital no Paraná a realizar o procedimento em pacientes dessa faixa etária. “Temos crianças de muito baixo peso e temos conseguido operar crianças de cinco quilos, seis quilos, com bom resultado, e fornecer um suporte muito adequado para estes pacientes”, conta a responsável pelo serviço.

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