Sonho realizado por meio da música
Fabiele Vitória Fortes tem 12 anos. Há seis faz tratamento no Hospital Pequeno Príncipe. Natural de Sengés, no Norte Pioneiro do Paraná, ela se mudou para Curitiba com a mãe, com o objetivo de facilitar o acompanhamento médico necessário para o seu caso. Ela vem semanalmente à instituição para consultas. Mas na tarde desta quinta-feira, dia 05, foi diferente. Fabiele veio realizar um sonho.
Certa vez, a garota contou para uma pessoa próxima da família que gostaria de assistir a uma apresentação musical feita para ela. A amiga da família contatou uma conhecida e depois de um pouco de articulação, combinaram a vinda de cantores sertanejos para um show no Hospital. Após a atuação da sua “fada madrinha” para concretizar o sonho, Fabiele aproveitou os momentos perto da dupla paranaense Léo Max e Renan.
Fabiele curtiu vários sucessos da música sertaneja na primeira fila das cadeiras colocadas na Praça do Bibinha, que fica dentro do Pequeno Príncipe. Afinal, não somente ela aproveitou a tarde, mas dezenas de crianças e adolescentes. A paciente contou que sabia do show e estava ansiosa. “Gosto de música sertaneja e adorei”, disse, depois da apresentação, na qual cantou muito com os cantores. “Foi a realização de um sonho da minha filha, de ter alguém cantando para ela. Foi um presente”, afirmou Edicléia Aparecida Carneiro Fortes, mãe de Fabiele.
A experiência também foi muito positiva para a dupla Léo Max e Renan. A trajetória deles começou em Vera Cruz do Oeste, onde nasceram. Primos, eles cantam juntos desde criança, mas a carreira profissional iniciou em 2006, em Cascavel, para onde mudaram com a meta de cursar as faculdades de Jornalismo e Administração, respectivamente.
Nesta semana, a dupla veio a Curitiba para compromissos e um show. Mas dedicaram a tarde de quinta-feira para Fabiele e os demais pacientes do Pequeno Príncipe. “É a primeira vez que visitamos o Hospital, mas com certeza vamos voltar. Pois são oportunidades de contribuir, de proporcionar um momento diferente da rotina dos pacientes, um pouco de distração e alegria”, concluiu Renan, após cantar na Praça do Bibinha e no setor de Hematologia.