Tratamento diferenciado há 45 anos para pacientes com câncer
“No Pequeno Príncipe, o tratamento vai além do paciente, estende-se também à família. É um trabalho humanizado. As crianças tratadas e transplantadas no Hospital têm a bênção de estar num ambiente maravilhoso.” Esse é um trecho do depoimento emocionante de Mariana Piemonte, mãe de Guilherme, um dos milhares de pacientes que passaram pelo serviço de Oncologia e Hematologia do Hospital nesses 45 anos.
Na época do tratamento, em 2007, o Pequeno Príncipe ainda não possuía o serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO). Mas foi no Hospital que o garoto teve diagnosticada a leucemia e também se recuperou, a pedido da mãe, após realizar o procedimento cirúrgico em outra instituição.
Em 23 de novembro é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. Na ocasião, é reforçada a importância de ficar atento aos primeiros sintomas da doença, para garantir o diagnóstico precoce. O câncer infantojuvenil é atualmente a primeira causa de morte, por doenças, na faixa etária de 1 a 19 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Cerca de 70% das crianças que têm a enfermidade podem ser curadas, o que comprova a relevância de se descobrir a doença em seu estágio inicial. De acordo com um estudo feito pelo Pequeno Príncipe e que aborda o período que vai de 1998 até 2009, 65% das crianças e adolescentes tratados no Hospital tiveram remissão completa do câncer após o primeiro tratamento.
Sobre o serviço do OHTMO
O serviço de Oncologia e Hematologia do Pequeno Príncipe é o maior em pediatria do Paraná, conforme informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), além de estar entre os mais importantes do Brasil. Em média, 120 novos casos oncológicos são diagnosticados por ano. Em relação aos transplantes de medula óssea, de janeiro a outubro de 2013 foram realizados 16 procedimentos.
A médica responsável pelo Serviço de Oncologia, Flora Mitie Watanabe, destaca qual é a fórmula de sucesso que faz com que o setor do Hospital seja uma referência no Brasil. “A paixão pelas crianças move o nosso trabalho. Toda a equipe atua visando o bem-estar dos pacientes e compartilha a boa vontade, a generosidade e o amor”, afirma.