Dia Nacional da Família: Pequeno Príncipe é pioneiro no acolhimento integral no período de hospitalização
Criado nos anos de 1980, o programa Família Participante garante a presença de um acompanhante com a criança e o adolescente durante toda a fase de internação
A presença do acompanhante faz a diferença no tratamento.
Neste 8 de dezembro, Dia Nacional da Família, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância dos laços afetivos e da participação de pais e responsáveis em todo o processo de tratamento e acompanhamento das crianças e adolescentes. Precursora de políticas públicas que valorizam esses vínculos, a instituição tornou-se referência no acolhimento integral no período de hospitalização.
Há mais de três décadas, o Pequeno Príncipe conta com o programa Família Participante. A iniciativa garante aos pacientes internados o direito de permanecer com um acompanhante ao seu lado durante toda a fase de internação. O Hospital oferece ainda a estrutura necessária para a permanência no ambiente hospitalar.
Além das quatro refeições diárias, há uma área exclusiva que foi revitalizada em 2017. Nesse espaço, o acompanhante pode fazer sua higiene pessoal, guardar seus pertences, descansar e receber orientações para uma participação positiva no processo de tratamento do garoto ou garota que acompanha.
O acolhimento integral é um dos diferenciais do Pequeno Príncipe.
A iniciativa, que em 2018 acolheu 15.556 familiares, nasceu no Hospital ainda nos anos de 1980. Só dez anos depois é que virou lei no Brasil, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente. “Esse é o grande diferencial do Pequeno Príncipe: acolher mesmo a família, de forma digna e respeitosa. Há uma equipe preparada para esse atendimento”, observa a coordenadora do programa Família Participante e do Serviço de Psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, Angela de Leão Bley.
A diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, lembra que a iniciativa trouxe reflexos imediatos na assistência. “O Família Participante é um grande sonho realizado, que trouxe inúmeros benefícios. O tempo de internamento de nossas crianças reduziu consideravelmente com a presença do familiar. Os acompanhantes sentem-se agora mais acolhidos e valorizados. Isso é realmente muito importante para nossos meninos e meninas”, observa.
Os familiares recebem suporte emocional, afetivo e uma série de benefícios que garantem a sua permanência no Hospital.
Em 2018, o Família Participante distribuiu 3.638 kits de higiene e disponibilizou 27.851 banhos. O programa é destinado a pacientes encaminhados pelo SUS, mas é integralmente oferecido pelo Pequeno Príncipe. “A presença do familiar é de extrema importância, pois os pacientes se sentem mais seguros, amparados, confiantes e é fundamental para que tenham uma melhor resposta ao tratamento”, completa Angela de Leão Bley.
Outro destaque do Pequeno Príncipe é a Casa de Apoio. O espaço acolhe mães, pais ou responsáveis por pacientes atendidos pelo SUS, que residem fora de Curitiba. O local oferece seis quartos, totalizando 25 leitos, sala de convivência e multiatividades, além de banheiros, cozinha e área de lazer para as crianças. Em 2018, a estrutura acolheu 538 acompanhantes e beneficiou 471 pacientes, pré e pós-hospitalização.
A história de André
A história do paciente André Ribeiro da Cruz, 11 anos, evidencia a importância do programa Família Participante do Pequeno Príncipe. Morador de Bituruna, cidade do interior do Paraná, o garoto teve a sua vida transformada na instituição.
Erneli e André: acolhimento integral no Pequeno Príncipe fez a diferença no tratamento.
Aos 9 anos, o garoto até então considerado saudável, começou a ter dores nas pernas e repentinamente apresentou dificuldades para andar e respirar. Os médicos da região suspeitaram de um problema cardíaco, mas, por falta de equipamentos para a realização de exames, não foi possível fazer o diagnóstico.
O menino então foi encaminhado para o Pequeno Príncipe para fazer um ecocardiograma e o resultado demonstrou que André não poderia voltar para sua cidade. No mesmo dia ele foi internado e começou a fazer diversos exames.
Os médicos descobriram que ele tem uma cardiopatia congênita tardia, um quadro complexo que exigiu cirurgia, implante de marcapasso, diversos outros exames e uma internação relativamente prolongada, período em que a mãe, Erneli Gomes do Prado da Cruz, contou com o programa Família Participante. “Eu não tinha trazido nada além de um pijaminha para ele, documentos e R$ 50 no bolso, porque a gente não vinha pra internar”, comentou.
O acolhimento oferecido pelo Pequeno Príncipe fez a diferença. “Você quer tomar um banho, tem toalha limpinha. Tem escova de dente, xampu, sabonete. E há espaço para descansar, na medida do possível relaxar, se restabelecer, ficar forte para tudo que vai enfrentar no dia seguinte”, completou.
Procedimentos de alta complexidade são realizados por especialistas do Hospital Pequeno Príncipe com apoio de ex-residentes que hoje são referência no país
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