Magistrados do TRT do Paraná visitam Pequeno Príncipe
Com foco na inovação e na tecnologia, magistrados do Tribunal do Trabalho do Paraná (TRT-PR) realizaram uma visita técnica ao Complexo Pequeno Príncipe como etapa preparatória à “9ª Semana Institucional da Magistratura Trabalhista – Revolução 4.0: Direito, Inovação e Tecnologia”. A visita foi organizada pela Escola Judicial do TRT-PR, responsável pela capacitação de magistrados e servidores.
O diretor corporativo do Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, recepcionou o grupo e apresentou inicialmente dados do Hospital. Eles também estiveram no Laboratório Genômico. A coordenadora da Escola Judicial, juíza Morgana de Almeida Richa, disse que ficou surpresa com a tecnologia e com os avanços apresentados e também sensibilizada com o grau de preocupação com a saúde. “O trabalho é surpreendente e comove, especialmente pela dedicação e pelo amor que as pessoas incorporam no desenvolvimento das atividades. Isso faz com que a gente veja como a capacidade humana pode ser fantástica quando utilizada de forma empreendedora, positiva e inovadora”, considerou.
Os juízes estiveram também no Centro de Simulação Realística Pequeno Príncipe e também tiveram a oportunidade de conhecer alguns equipamentos como o MALDI-TOF – tecnologia que acelera e refina as análises microbiológicas – e o VeinViewer – um visualizador de veias com leitor infravermelho e que evita traumas para a criança no momento de realizar exames de sangue ou acesso venoso. De acordo com o diretor da Escola, desembargador Cassio Colombo Filho, todo mundo ficou impressionado com os equipamentos. “Impactou nossos olhos e corações e para mim a cereja do bolo foi a telepresença”, comentou.
Programas como Antimicrobial Stewardship, de gerenciamento para o uso racional de antimicrobianos, também surpreenderam. “São soluções simples que, na minha opinião de cidadão seriam soluções óbvias. Um exemplo é atuação do farmacêutico clínico e eu nem imaginei que não houvesse em todos os hospitais. Fiquei realmente fascinado com a organização do Hospital”, apontou o desembargador.
Outro aspecto que Colombo Filho fez questão de ressaltar foram os custos invisíveis do Hospital. “O atendimento infantil é completamente diferenciado. Os custos não demandam só do atendimento básico, mas de toda a assistência que pode envolver o tratamento de crianças. E esses custos as pessoas não percebem”, destacou.
Para Morgana, a impressão mais marcante da visita foi a visão de que é preciso de fato, se comprometer enquanto comunidade, tanto em relação a questão de recursos, quanto daquilo que pode ser agregado como resultado para o Pequeno Príncipe.
“O Hospital está de parabéns e impressiona por ser uma entidade privada onde ninguém fica reclamando que o serviço público não dá isso ou que não tem verba para aquilo. O trabalho desenvolvido como entidade do terceiro setor é fabuloso, a organização é desruptiva e inovadora, e isso eu achei realmente sensacional” concluiu o diretor.